segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Assassinato na rua calada.

Não me encontrem enforcado
sobre a pedra marmórea,
Onde percorre o caminho
mal pisado do amor glamoroso.

Deixem eu me degolar
com fúria
equiparada aos passos
percorrentes dos ladrilhos
no centro da cidade.

Me deixem sangrar
junto ao sonho de cada curitibano
idenpendente dele qual for.
E quando o sol bater no chafariz da praça osório
o sangue secará
e todos saberão,finalmente,
que algo morre por aqui.

Deixe de lado

Um amor secundário.
Um segundo se quiser.
Uns 3 dias sem durmir.

Uma busca onipotente
muda,parda,insensível.
Cada sentido desmentido,
transcendido para longe do definido.

Iluminado de longe não.
Minado,talvez,
por todos os ditados do inferno.
Circundado pelos retratos de Dante.

Deixe tudo de lado,
pois agora é circunspecção
que não irá cessar.

blá.

O que é?
Tâo indiferente,
indefinido,
e assim ainda traz batimentos controversos.

Meu medo
infindável,
não reclama
e jamais proclama
idependência dos meus sentidos.

Medo pocessivo,
,que quando estou abstido,
me provoca à relembrar.
Nada diz de concreto,
se sou achismo,
se sou incerto.

Tal medo tão rígido
que mesmo invívido
me arrastou pra lá do chão.

nadia

Tremelicando
junto a espasmos de iluminação
-não-
satisfação.
Por fim estamos atrás desta.

O Brilho espiritual
está resumido?
Apenas individualmente.

Fechada e perplexa
a respiração cessa
guiando
os olhos ilusórios
ao antropo mal classificado.

domingo, 30 de agosto de 2009

Descrenças

Com olhos dissimulados
Sonhando alto e em vão.
Distruindo facas
para toda multidão
em especial para amadores.

Planos,planos,planos.
Um mundo longe
um campo de liberdade
um vestígio libertino
um longo e gélido suspiro
desumidificado pelo cigarro
do desamor.

Cada sopro incitante
que construiu o padestal da vida e
a paliçada que garantia segurança
se mutando claustrofobicamente.

A inocência serviu de estupim.
com todo amor afogando e idealizando,
Rachando cartas e recordações
rasgar o pano que camuflava a realidade
tornou a chuva.

Palavras cantadas,
um fado que dança um tango argentino.
aquilo ou aquele que ousou,
que jurou falecer ao fim da eternidade.

Molhada, gotejando vermelho.
Revoltas da alma,
uivando em silêncio para devastar
a prisão física
que teima em revistar cada memória
e anseio que possibilitavam
o perdão.

Aquela noite não durmiu.
Nú, saiu à chuva.
Onde cada gota
o mutilou como mil
facas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Bolhas

Vou dizer o que é descritivo.
Bem vou tentar.
Descritivo são aqueles dias
em que você levanta e pensa
"caralho isso é descritivo, melhor tomar uma cerveja"
Na verdade todos os dias são assim
nós apenas ignoramos e continuamos
sempre em linha reta
nunca obtusos,
obtusidade afinal só traz caspas.
Então você pega abre sua geladeira e vê que as coisas não mudaram
e cercado de fome você comessa o dia.
Em busca do el dorado
avante morro acima
nunca parando antes do topo do PP
e caramba
sempre que você é infeliz o suficiente
pra se sentir como um dos únicos famintos do mundo
você acaba andando com aquela passada avoada,
tão leve que até parece despreocupada
mas na verdade é desesperada e você não tem um fio de idéia sobre aonde ir.
Você vaga e vaga, olhando pro chão
por que afinal o céu é grande de mais pra consolar um vagabundo
ele é lindo e talvez até perfeito,
mesmo quando ele tá preto como um cú sujo
ao observar ele você se sente acomodado
por saber que existe algo maior e que está mais fudido que você
com um baita rombo e o céu chega a ser um filha da puta tão grande
que além de estar na merda todo esburacado ainda
joga todo mundo na merda aumentando aqueles raios e câncer de pele e desidratação e todas essas coisas complexas que agente sente quando está de sobretudo na praia vendo os maiores exemplos de o que é viver em sociedade.
Exclusão isso sim é sociedade.
[perdi o fluxo]
Enfim você vê uma hora que está num banheiro público e a cada inalada o vômito faz cocegas na sua úvula e sobe com tamanha pressão que você pensa "cara, eu não tenho energia nem para cagar e ainda assim meu estâmago tem força pra mandar tudo isso pra cima" e o raciocínio lógico manda você pensar, isso são prioridades? Se eu estivesse em um ap de luxo cagando tranquilo com minhas nadegas aquecidas e a folha de são paulo a minha vida seria melhor? não sei mas consigo imaginar meio mundo se sentindo bem assim.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Neohipster.

Estou sacando você,
conheço o tipo.
Não me tento,
não preciso disso.

Não preciso de nada nem de efeitos superficiais pra me consagrar o maior bêbedo símbolo emaculado da decadência e enegrecido por cada capitalização de termos como vivência e esperança sendo estes dois icógnitos e latibulares para jamais serem tocados ou desafiados a não ser pela mente mais bela e complexa que de longe não é a minha.

Pernas todas a mostras,
rodeada por corpos do equilíbrio.
Um tipo de neohipster escroto e impróprio de cultura
e não ser pela força de dicção,
vontade de subverção
e inexplicál amparo e aceitamento à coitação.

Sábados,domingos,segundas e o diabo a quatro dedicado a imortalizar o fluxo sensualístico incapaz de não me tocar por que estou perto de mais de tudo isso e sou o caralho do estuprador, a faca do assassino e qualquer outro ícone memorável capaz de fazer acontecer algo e mesmo assim incapaz de ter vontade própria e suficiente para chegar e erudir com o dia.

Assino: ...
inútil.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Canto trevisano

Eu tinha que dizer.
Era a última chance,
meu ás.

O domingo chegava
e ela começava
e ela afastava.

Um fim de semana do amor que se disse eterno.
Dois dias de dharma ejaculado.

Lavantei meus olhos ocasionalmente cristalinos,
gotejaram.
Os dela estavam atentos, confusos,perplexos e curiosos.
Diziam: O que virá?

Balbuciei, ela não entendeu.
Vestí o casaco e lhe disse:
-Talvez seja amor mas prefiro que permanessa
uma boa foda.

Um conto gregoriano: cocô

Azul esverdeado, cor dos seus olhos.
1,93m, a altura do pecado.
Um cú sem pregas, perfeito para um homem de verdade.
É hora de pastar!

Ela nasce
Ela se põe:
Como o sol,
no exato horário
,todo santo dia,
levanta a saia.

Que mulher,
tão dócil,
pena eu só poder vê-la
do meu quarto
na minha esterilidade
na minha disfunção erétil.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

"Um tanto quanto decadente"-> Sóbrio.

Não sei que horas são
se vou escrever
se vou dormir.
Foi um dia penoso.

Não tenho direito,
não posso dizer algo.
Minhas cordas vocais,
recheadas de vogais impotentes,
se preparam para o veredicto:
Morrerem mudas.

Não é exegero,
sempre foi
inconcientemente e sem aceitação.

Na noite calado
não finjo e não ladro.
Dou paz ao mundo
que não mereço.

domingo, 23 de agosto de 2009

Obsessões e sessões de castigos corporais.

Como é densa
esta ignorância dictiva.
Um condensado de repressões emocionais.
Um intenso e fulminante ingrediente
para a transformação em meros peões no jogo da inferioridade.

Simples assim,
sem demoras e sem aparente distinção,
os grandes homens articulam.
Decididos, monstros da concisão,
relevando apenas o essêncial
e sem dúvidas sobre o acaso,
sem pensamentos ou filosofias
aristocráticas.

Simples assim percebo
como todos nessa cidade estão vivos,
exceto eu
que de minha prisão
observo a mágica de humildemente
poderem se correlacionar.


[não falo é claro de corpos idiotas e aburguesados]

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Para o Dick, pinto em P minucioso.

Como se eu estivesse acordado.
Babaca.
Tocou o interfone.
"Como se eu estivesse acordado"
Pensei, que babaca.

Era segunda feira, dia de São Manuel, as coisas corriam bem. Eu devo dizer; as coisas realmente estavam um caralho duro meu bem. Sabe, acordei naquele dia abrí minha geladeira e a prova divina estava desenhada em minha frente, todas as letras pictográficas que existem não seriam suficientes para desenrolar o raciocínio da felicidade - afinal ela não é nada além de um raciocínio mal calculado e estático, pelo menos o paulo diz assim,bicha.;. - e assim foi a música de abertura do meu dia. Meu dia de São Manuel meu feriado perfeito para bariloche com o rabo entre as pernas e passeando pela rua enquando a chuva molhava meus pelos as 21:33 do dia amaldiçoado,caçoando de quem insiste que decair não é além de uma arte uma filosofia e talvez uma doutrina de um religião a longo esquecida. Misteriosamente eu estava sozinho. Digo mais eu tinha cerveja em casa e estava sozinho. Peguei minha lista telefônica e fui direto para o "A" , na verdade não foi tão direto ,pois peguei a lista do lado errado, Alpinistas Sociais. Muitos nomes, estava de ressaca, confuso e tonto resolvi passar para a próxima opção: Sociopatas. Mas , pô, como todos sabem nunca é necessário ligar para um sociopata. Na verdade eles são como barmens ou como Deus, de um certo modo cômico e sujo, eles continuam se servindo da sua boa vontade até você secar, passar algumas noites no deserto e decerto até recuperar a razão para mais um vez te enxugar como o mijo do cachorro no tapete da sua vó. Falando em enxugar minha garganta estava um cú assado, precisava do hipoglós mais alvo que existe: Martelo... de Whisky. A capainha tocou no exato momento que tomava o primeiro gole do dia - devo dizer que foi um gole redentor de propriedades físicas e químicas que deviam ser levadas em consideração em instituições sérias como Harvard e UniAndrade - era meu caro Nataniel, malditos sociopatas. Logo que chegou latí -E aí cuzão tá fazendo o quê por aquí? -Então cara ouví lá no bar do bigode que você comprô um pouco de munição pro feriado sagrado de São Manuel. -Pois é cara to com dois engradados e duas de Whisky, irlandês. Sorrisos verdadeiros são aqueles causados pelo excesso da mercadoria, mas não qualquer mercadoria e sim A Mercadoria. Um puta nome próprio, com vontade própria e até traços psicológicos como Pais quaisqueres. O segredo havia sido revelado, a noite viria a ser longa com a chuva e as latidas, dançando com amor e dançando com honra, ternura com os velhos e melhores amigos, com os cães na chuva, os únicos que toleram excesso de vírgulas e qualquer outra merda que você possa esfaquear. Durante dúzias de horas passando pelos olhos da mente um filme em preto e branco sobre os 16 anos de alcool que foram necessários para arrazar um jovem que tendia à movimentos radicais. Com o fim do filme barulho e algazarra ébria, os portões da vontade resguardados por típicos Leões de Chácara que não deixavam a lambisgóia alcólica sair nem para dar uma volta. Triste fim, com incentivo fiscal tudo vai. Meu grande amigo So (ciopata) era de verdade um cara agradavel, ele sempre me aguentava. Eu pagava bem mas mesmo assim sentia como se ele não ligasse de talvez passar uns dez minutos comigo sem a nossa amada droga. Era um tipo meio excêntrico, esguio, magricelo e tinha até que um pinta de intelectual com seus cachos cheios de graxa e sua camisa xadrez mal passada. Durante aquele dia resolvemos fazer algo diferente, ao invés de falar sobre nossos dias e todas essas merdas que são inevitáveis de se por na mesa do bar (ou no caso na mesa da cozinha) resolvemos discutir sobre o real efeito das cores sobre as percepções humanas, afinal cada cor exala um certo feromônio que pode até causar naúseas sexuais. Um dos meus tópicos favoritos depois de masturbação grupal. Foi agradável o dia estava realmente se tornando especial e a cada gole parecia que me conhecia melhor e que tinha um grande amigo. Ei, eu vomitei mas isso não tem importância tem? Já eram quase quatro horas estavamos começando e primeira garrafa de whisky, já haviamos começado a por em dia o papo sobre as garotas e sobre como os goles após tanto tempo acabaram por se tornarem um tanto quanto contrários ao normal. Nossas forças para se relacionar com o mundo se esvaía. Nossos corpos foram metamorfisados em muralhas, impenetráveis,solitárias e desoladas muralhas. A cada gole nossos reais sentimentos se explodiam em algo tão louco que mentes estúpidas não entederiam, nós não entendiamos. Como por um nó em tempo indescritível rompemos com todas as barreiras. Decaímos, estouramos todas as garrafas, devastamos nossos olhos, choramos sem expelir lágrimas algumas. No final, o resto de tudo foram os cacos. Aos cacos viamos em cacos retornamos.


Obs: Talvez um dia corrija os erros de português.

Azul e verde

Para cima e para baixo,
no caminho escroto
no cotidiano torto
tentando reaver
a minha memória-

Correndo
para cima e para baixo
com o escroto no caminho,
torto,
tentando reaver
minha memória-

Sussurando alterando emcabisbaixando e molhando as fotos e as formas negativas degradadas quando ela passou por baixo daquele prédio cujo ap. 43 - onde todos que podem se lembrar consultam a inimpropriedade da utilização feita daquele espaço entre berros - com o teto cedendo reto ao inferno indiciou novos Romeos e protitutas apagadas pela apologia embriagada da poesia boa e esquecida.

esquisita estorquida destemida atrofia assobia repelia e destruía meu sono.

Tudo que posso dizer é que seu casaco era cinza
cinza nova e cinza viva que já foi folia e já foi tudo que existia.
Não existe mais.
Azul sim era a real cor do seu casaco, a única cor onipotente e suficiente para apagar os vestígios de qualquer lembrança mal embarracada.

Odor

rumor.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Solista #5 arrojado

Um conjunto asseado,
rebuscadamente sorrindo.
De baixo destes
,petrificado,
                      Observo as ranhuras
                      de seus incissivos
                      rachando lábios devidamente
                      após a colisão,
pretificado.

                              Em guerra, sua altitude
irrompe contra todo bom senso latibular.
Este fincado e arrojado, que porém,
jamais ousou criar um impasse nas entranhas 
de minha bomba pulsante carmesim.
E assim sendo jamais ousou perturbar meu amor.

Agora embarafusto adentro de minhas páginas.
mais uma vez.
Desta o fogo me queima frio
e ainda assim
seus contos e rumores periodistas
se repuseram a catalisar minhas dúvidas;


Aonde estou indo com seu coração?

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

ai ai sabado safado

Imprudente e sem vergonha,
maldito mês de agosto.
Este mês deve ser dedicado,
acima de tudo,
aos enfermos.

Pois nele tudo começou,
nele começou a doença
e desde que me conheço por gente
nele os passaros cantam mais baixo
para deixar espaço aos devaneios desolados
e as reiterações dos fatos cíclicos da vida.

Me retiro espiritualmente até sacar algo das visões de cody
ou até ter coragem de vomitar na mesa posta.

Saudades dos tão queridos

e fuma um,
mata dois,
fuma três fuma a quadra,
e toma cinco,
mata 6 mata 7,
toma 8 toma 9 toma 10
e...

sábado, 15 de agosto de 2009

Olhos machucados.

Lá estava eu
encarando o movimento das horas
e desenvolvendo algum tipo
de obsessão compulsiva
apimentada com ataques claustrofóbicos.
Ressaca provavelmente ativa
o sexto sentido,
cacete dentro do ônibus
roçando em compostos de carbono
sentí tamanha repugnância
que vomitei em minha imaginação.

Olha rapaz, como seu tio ou talvez pai
posso afirmar que vômito mental
é tão perturbador quanto o oral
e diabos com isso eu achava que
meu corpo estava evaporando
pois suava por poros
que se mostraram realmente
multi uso, um deles
geralmente só expele merda.

Mãos suadas,
tontura,
falta de ar,
segundo a televisão eu estava tendo um ataque de pânico.
Mas se coloque em minha situação,
você tem um compromisso importantíssimo:
o aniversário de um muleque que você não conhece,
cujo os pais você nunca viu
e o filho da puta ainda vai refrescar sua memória
e mostrar como sua vida é ordinária e como
o convívio fez você sugar toda a merda do mundo
e se tornar o maior fiasco que jamais pisou na terra.
Eu me apresento, sou o maior cagalhão seco do mundo
e é um belo prazer estar aqui escrevendo bosta
pra ninguém.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

K.T.F

E agora o quê vai me dizer?
Estava lá
levando um sono agressivo,
beijando o paralelepípedo.

Enquando a parede descascava
o sangue do meu nariz
tingia à carmesim.

Por quê?
Minhas pernas estavam definhadando,
lembranças não existiam.

Um jovem confuso,
tenta se descobrir.
Idealiza achismos sobre amor,
se considera perdido no mundo.

Eu não.
Ignorante?
Talvez.

Daquela noite nada me foi claro o suficiente,
bem lembro de ter regurgitado em meu sapato
mas acima de tudo lembro do sorriso em meu rosto.
Este me prova como cada gole valeu a pena.

Um horror à idéia pública de vida,
porám cá estou decidido e não
sendo deficiente com o destino.
Mantenho a fé.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Calculando a noite.

Com as luzes apagadas
talvez deixasse que
as ações hiperbólicas
sofressem com minhas vergastadas.

Concentrado e imaculado,
serei frio como um Deus
para o julgamento
das minhas impurezas
segmentadas.

Divertido.
Estúpido.
Incoerente.
Cacoso.

Adeus companheiro.
As marés estão frias,
logo a seca atingirá o continente
e talvez suas chagas
curar-se-ão.

Tremeliques na Antártida.

Eu ouço algo
meu corpo sua
graxa,sapatos,
ternos e pelo amor de Deus
tudo alinhado.

Sorrateio porta à fora.
Noite grande.
Mais rápido,
boletas ou o quê seja
-me deixe entrar.

O.K.

Frenético salto
sem preocupações
como o amanhecer que vem chegando.
Molhado,irradiando excitação,
com os companheiros avante para o trabalho.

Especiais.

União em batidas rítmistificadas
oprimidas,proletariadas
Sem dúvidas situanciais
existencialmente logrando
a tensão momentânea.

O que hão de fazer?
Se está tudo sobre tua cabeça
grite auto a tua mensagem.

Sem badernas bancando
babacas brincando em bando
bolando,baqueando,bailando.

Dançar ,sim, perfeitamente
sincronizando amorfismos
raciais em pontos de coincidências
triviais.

Amor jamaicano matenha a Fé.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Terrível!

Um ultraje.
O Sol beijando o topo dos prédios
e já
ele debruçado de cuecas
puxando todo ar que havia no copo.

Sua mulher chega
e assusta a cena
como quinhentas famílias
o dia acaba em merda.

Com todos os cidadãos
espirrando pelas ruas
,com todos os esqueiros sem fluído,
ele ordenhava as idéias
e ainda assim durmia de noite.

19th crack

Atordoei.
Toda a imensidão.
Um olhar circunspecto.
E o céu chorou.

Amanheceu.
Você estava ao meu lado.
-Talvez meu amor esteja
seguro.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ressaca do horror

Talvez não seja este
o famoso lugar predestinado.
Talvez seja retorcido
que seja mais humano.
Talvez oque eu entenda se distância da paz.

Sem enquadrar emoções
viverei procurando
a tal paz
reincarnando após de cada copo
com um sopro de ar puro.

Resultados

Este é o orgulho
revirado em espasmos
de nitidez.
Ninguém sabe.

Os corpos estão
tristonhamente
regurgitando sobre os próprios sapatos
encostados em muro
tristonhamente ereto.

Retirando todo tipo de orgulho
apenas o amor nacionalista
sobra dentre todo horror.
-Se não posso acreditar em mim
acreditarei no país.

Com os olhos retrospectindo
cada segundo do dia anterior
ousarei não me arrepender.

Policarpo Quaresma

E este é o triste fim
de policarpo quaresma.
Um sonho de salvar o país.

Cada vociferada
sentado no meio fío
com os olhos vidrados
lata a dentro.

Este é o triste fim
do homem que ousou
sonhar em recuperar
o país.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Jovem amor tímido.

Paralizante
rios,águas claras, perguntas.
Toques realizantes
equiparados às destruições.

Sobre suas costas,
debruçado e realçado,
atribuo valor ao apse
exacerbado por cada gota
derramada em setembro.

Oscilando
sua lateral, minha lateral,
enquanto toda carga
implodia.
A fonte do meu amor
estava decaída em maré de setembro.

Vistas enxaguadas,
filtrei seu olhar espesso.
Ventos de setembro quebrando os galhos postos lado a lado para fortificar a manhã.
Quando te dizia que todas as manhãs estaria contigo
você deveria ficar bem,
pois sempre te entregaria meu amor tardío.

domingo, 2 de agosto de 2009

Esporrádico.

Dos gigantes mais prósperos,
das intenções silenciosas,
das fissões de átomos instáveis,
para a inferioridade comtemporânea.

Bem vindo à sombra.
Embaraçado pelas memórias místicas
e por toda filosofia ocupacional.

De um homem grande
se tornando vulgar
partindo de frustrações
atingindo raros flashes.
Bem vindo à sombra.