terça-feira, 6 de agosto de 2013

em quê decidi,?
isso
de real

re
a
l
i
da
d
e
va
i

em mim se foi
em dúvida
em tão

seria mesmo
toque
tato
fato
ato
rato
chato
mesmo

é objeto
serve de mim
eu,
enfim
objeto do real
ou irreal
dialogo

disse outro dia
que deixaria,
não ouviria
e sorriria

mas contradigo
penal-estojo,
barba mal feita,
café e miojo
concretismo
tanto nojo

olho pra cima
cai estrela
azul
toca minhas costas
literatura em filosofia
nego cedo a minha vida
real e vai,
idade vai,
vai
-
,
,,
,,,
,,,,
ai ai.






segunda-feira, 8 de julho de 2013

furo o céu
quê de mais um pouco
toca e troca

deixo a muda
cala e vai

sabe
mundana
ao falecer
toquei o ar
e nesse lance
de revesgueio

              o
vi       ci
     da
ver    de

segunda-feira, 20 de maio de 2013

tão livre
frase solta
se esquece
não me conta
deonde veio
aonde vai

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Ouvi

risco da verdade
traço certo e incolor
preciso e quieto
do certo esquecimento
no seio do não-se-foi
seria fácil
de concepção autônoma do fato
e lamento
verdade, incolor e quieto.




breve tempo
demonstrou
felicidade
que não quis

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

sombra
em mim,
silêncio,
fim.

Todos

mil flores choram
enquanto assim
oro à salvação

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

não-mais-sou

...quando se foi
era volta,
para sempre
empermanência.
novo passado
no viés dum futuro
pensado apenas
pelo desvelar
do ser
trazendo em si
o toque estrelado
do nascimento.

para encontro do recosto
da compassiva sensatez
abandono o tempo
,como insonia em madrugada,
e confundo o eu ao léu
enquanto a lua
floresce perene
o abandono ao sol.

não há cama,
cansaço,
descanso,
enfim
findo temperamento
polar
é vento
o expirar paciente
a fumaça leve
o cachimbo
e...