sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Azul e verde

Para cima e para baixo,
no caminho escroto
no cotidiano torto
tentando reaver
a minha memória-

Correndo
para cima e para baixo
com o escroto no caminho,
torto,
tentando reaver
minha memória-

Sussurando alterando emcabisbaixando e molhando as fotos e as formas negativas degradadas quando ela passou por baixo daquele prédio cujo ap. 43 - onde todos que podem se lembrar consultam a inimpropriedade da utilização feita daquele espaço entre berros - com o teto cedendo reto ao inferno indiciou novos Romeos e protitutas apagadas pela apologia embriagada da poesia boa e esquecida.

esquisita estorquida destemida atrofia assobia repelia e destruía meu sono.

Tudo que posso dizer é que seu casaco era cinza
cinza nova e cinza viva que já foi folia e já foi tudo que existia.
Não existe mais.
Azul sim era a real cor do seu casaco, a única cor onipotente e suficiente para apagar os vestígios de qualquer lembrança mal embarracada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário