terça-feira, 30 de junho de 2009

São duas da tarde.

A rotineira hora do almoço.
Geral e constantemente perdido
Diluído em algum estabelecimento não gastronômico
Perco de vista toda essência do cotidiano
e me elevo ao apse da frustração rotineira.
Ei pelo menos isso eu sei fazer.
Passam se horas e só voltarei a mim
quando a cabeça chegar ao chão.
No meu próprio vômito tendo
a ressucitar.

Bom ditado, honesto ditado.

'Felicidade nunca é plena, mata a alma e invenena.'

domingo, 28 de junho de 2009

Um desabafo sincero ao excesso.

Eu devo estar bebendo de mais, só pode, só pode e acima de tudo só pode.
São três vezes e ninguém vê a desgraça ou sente o corpo de um verdadeiro filho da puta sentando sobre toda minha boa vontade. Ninguém se perpetua à conversar com Deus nas horas mais agradáveis e nem a conversar comigo nas horas de perdão. São notícias e mais notìcias de garrafas roubadas pela esperança de talvez encontrar algo que me emocione a ponto de não querer por fim na maldida existência terrena. A fome é pelo conhecimento, não por vontade ser alguém maior, mas sim por esperança da esperteza me trazer uma saída do fim do mundo, do buraco espirito-social. A vida me consome e a cada passo eu vou morrendo por dentro, somente é feliz a parte de mim que sente nauseas a ponto de querer viver em meu próprio vômito para tentar criar algum sentido ao nada. Favorecer os pobres uma ova, eu realmente quero me afundar na merda para receber o que mereço por esse desgosto depravável pela vida. Esqueço preces para olhar os olhos de perdidos transeuntes e agora? Resta apenas a esperança de ele querer por me amar, mas a mim ninguém deve amar. Apenas a dor. Única e sincera dor me mate e se torne minha esperança.
jackjackjackjackjack por que tudo foitão confus o?
por que por que jack meu caro a beleza se esvarece com os nomes politicamente corretos?
porr que?
por que não se afundam todos em suas bigodeiras, jack, e se sinteiam o tempo de suas costas?
Eu tenho mais cultura em uma espinha do que você em sua vida.

Maturidade!

http://jornale.com.br/bambu/wp-content/uploads/2008/08/pauloleminski.jpg
Algo antes que eu chore? Algo que me excite????? Até parece, assim a esperança vai acabar se tornando acessível! Meu deus e o sabor dos nossos sonhos vai surgir! Pena minha insônia, pena.
É esse barulho, é tudo sobre este barulho. Meus ouvidos estão morrendo com essa guerra, meus punhos estão deslocados para causas sem consequências. Desolada, deseperançada e derivada de fadiga é minha vontade. É tanto amor, mas tantas desavenças a boa vontade humana. Não existe mais intenção de escrever e eles não sabem.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Coisas que só voltam à mente quando são quatro da manhã.

Me lembro bem, eu era jovem e estava degustando da aurora das sensações. Era tudo tão explosivo, como 12 ave marias me salvando do pecado que é o tédio. A noite vinha chegando e eu passara a tarde, pela primeira vez, na praça perto de casa tomando meu primeiro porre. Grata iluminação, a única que me fez perceber e agradecer por eu não estar morto. Foi uma garrafa de algum coquetel, embalagem branca, garrafa comum de plástico e um líquido viscoso e rosado. Lembrava até o fluído da vida, que Deus o tenha. Estava com os olhos pregados, meus sentidos iam aflorando a cada gole. Os movimentos de rotação e translação se tornaram excessivamente sensitíveis. Tempos que não voltam mais diria o arrependido, mas isto não vem ao caso pois a história é outra. Cortando os descobrimentos de uma criança vamos ao ato pricipal. Cheguei na porta da minha casa e resolvi, por puro gosto, (caro amigo se você não sabe apreciar uma boa bebedeira diária você não conhece este gosto então não perca seu tempo lendo o resto) tomar algum tempo para acertar a chave na fechadura. Extasiante! Entrei e deixei meu casaco na janela. Este estava adocicado pela essência do acool e da nicotina, em minha humilde opinião melhor do que os franceses. A casa estava calada exceto por alguns murmurinhos mudos e cautelosos, achei que fosse coisa do vizinho e me dirigí ao meu quarto. Deitei e acho que apenas meus olhos não giravam. Coloquei um bom Volk do Dylan pra aproveitar essa delícia que era estar livre da opressão paternal e me sentir um homem! Acreditem eu ainda sou cheio de merda assim. Comecei a pensar em opiniões familiares sobre estes atos juvenis e inconsequente que poderiam perpetuar um futuro perdido. Digo mais, concerteza essa guerra santa contra garrafas não me levaria ao paraiso. Afinal eu me amo e existe lugar para o egoísmo nesse local utópico escondido por idealizações? Voltemos a história. O disco havia acabado e aquele chiado, aquele que funciona como um calmante sonoro, musicoterapia ou algo do gênero, era a única coisa que tomava lugar em meus ouvidos. Passou um, dois minutos, e ouvi. Era um tipo de respiração ofegante que com 12 anos de idade você não tem 'conhecimento de mundo' para entender. Sentei me em minha cama, o efeito do alcool já atenuara se e eu começava a voltar a minha sordidez sóbria. Comecei a ignorar meu calmante e aquelas expirações exageradas começaram a ser tudo que meus sentidos captavam, como se eu voltasse ao estado ébrio e um ar expelído com muita força me circundasse. Era o inferno. Voltei ao mundo terreno e percebi que não estava sozinho em casa. Abrí a porta com cautela e medo de me descobrirem. Comecei a cruzar o corredor dando toda minha atenção ao som da minha epiderme perdendo o contato com o chão e de novo o retomando. O barulho vinha do quarto de meus pais. Parecia algo enfurecido, eu era jovem e ainda assim não era estúpido. Eles estavam fazendo aquilo. Dei um sorriso mudo que apenas ecoou em meu interior, "Eles estão trasando! Hihihi.". Voltei para o quarto tranquilo, sem temor algum. Retomei a posição inicial de cabeça e travesseiro unidos pela gravidade. Estava feliz pela idéia de ter chego tão perto deste ato tão esperado e que na época parecia tudo e inalcançável. Após algum tempo aguardando o sono, lembrei me. Meu pai estava viajando. Não é algo que se possa explicar, o que passou por minha cabeça. Se eu fosse um beato isto seria como descobrir que o Papa havia molestado minha irmã, mas como não sou, foi simplesmente um ato de desacato a minha inocência que já começara a se extinguir. Resolvi ignorar o ocorrido e fui ver televisão, desenhos sempre destroem todas nossas idéias e põe no lugar destas imagens cômicas. Após dois episódios de algum programa que não me lembro, já não existia mais adultério em minha mente. Eu estava puro outra vez. Assim seria se isto fosse uma novela, porém percebí um barulho de porta destrancando. As lembranças voltaram a batucar em meus neurônios. Agora o pior. Minha santíssima mãe saiu de seu aposento com sua melhor amiga. Com a maior naturalidade passou por mim e foi abrir a porta para a amante sair. Confesso que sempre tive uma queda por ela ( Se percebeu um caso de ambíguidade por favor não seja estúpido de pensar que eu sentí alguma atração por minha mãe, não sou um porco.), mas não vem ao caso. Importa mesmo é dizer o que minha progenitora disse, "Estávamos jogando um jogo". Amém.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vamos

Faça as malas, vamos ao Deusdará!

sábado, 20 de junho de 2009

É preciso,
me diga o contrário te mostro a jeba.
É difícil execrar meus maus e ignorar meus horrores
sendo minha dor minguante e tão estranha para mim intender,
vírgula.
As coisas esquentam enquanto o gelo derrete e o sorriso toma conta da própria razão escrava da vontade plena e razoavel. Por pura inércia continuo, procurando o caminho da roça pelo qual me arrasto durante toda minha vida. Agora me diga meu nome, mas diga com três letras. Sim. Não é possível soletrar a isolenidade da sua vontade oblíqua à sabedoria em tem simples relusão.

sábado, 13 de junho de 2009

Novidades.

Voltou, foi duro, tênue.
Acredito realmente que poderia me fazer sentir algo além da comum descórdia interna.
Me diga se sou digno meu amor? Eu realmente não quero saber. O tempo passa e meus amigos me ultrapassam. O tempo se evidência a maior piada de minha vida.
Se for falar de saudades fale de ti, pois apenas isto posso sentir.
Agora repugnante serei se tu fores perceber meus passos.
Um cão negro em fronte de nick drake sou eu, meu delúvio.

Meu primeiro terço.

Ritmografia exemiografica

Não é nada meu amor, apenas um gole.
Juraria que usaria acentos se fosse possivel.
Juraria que seria meu ultimo copo.
Doce amor complexo resumidor de meus caminhos.
Opa começou,risadas, acabou. Saudades.
Ai meu amor a vida corre solta e o amor corre pres.
"O" é responsabilidade meu bem, não acredite.
Disperdicio de cronicas infames rejeitas.
Ai meu deus as farpas comeram meu rabo, que do
espero muitas prosperidades ao sujeito nucleo deste verbo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Imposto único

Coisa triste, lá trafegam, aqui mais um chora.
As primeiras lágrimas, as mais sinceras.
Húmilde e verdadeiro fora seu sonho.
Os olhos pairam sobre a insuficiência do indigente.
O cão chega, lhe questiona, foi bel prazer.
Lhe dói o peito, agústia mais apurada que a fome cotidiana.
E agora desanda mais uma pura alma, que de perfeitas intenções
se afundou no horror da cobiça enjaulada no ventre do cafageste.
E as gotas frágeis de uma idéia se esgueiram para o meio do papel,
não é completo mas é uma intenção.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A última.

- "Direi que sim. Bom tentarei ao menos dizer que sim. Vai ser difícil mas ela tem de aceitar! "Meu bem, eu não pago as contas. Ainda assim eu tenho a maior necessidade de usufruir dos benefícios, o que me torna privilegiado nessa nossa sociedade.", ela vai me botar pra fora. Está aí! Outro motivo. Ultimamente eles realmente têm insistido em aparecer. Diabos, diabos, diabos, a insistência vai se tornar ,logo, mais um motivo. Está aí! Outro motivo. Maldita novena, quem dirá que este tempo realmente passou, ela? Como ela vai afirmar isso se apenas se dedicou a distância? Ela não sabe. Me zanguei com xâmpu, com a lâmpada que queimou, com a comida que faltou e agora mais esta? A ela vai ter de me entender. Não sei como fiquei esses nove dias, inferno árido. Sinto esse ar que me dizem necessário erodir minha garganta. E agora, ela compreenderia? Afirmo que não, maldita seja essa percepção sóbria. Devo estar erudito, é falta. Falta sim,porém estou certo de que não é falta dela. Ela que me perdôe, conheço sua sede e sua angústia, partilhamos muitos momentos bons mas agora eu preciso. Isso mesmo eu! Vou pensar em mim, em minhas desculpas. É questão de independência, eu estou sofrendo com um pacto colonial aqui meu amigo. Quanto tempo mais essa sobriedade ,sobre tudo, vai me enfernizar? Ela que me perdôe!"

... Nove dias escuros. Entra alguma luz pela porta. Ela entra, mas não em conjunto com a luz. Olha em sua volta. A prateleira.

- Seu beberrão infernal, foi sua última! Esta era, você sabe MUITO bem, a minha última garrafa de whisky! Safado, vá beber as custa do diabo. E quanto ficar devendo ele que meta uma garrafa no teu rabo!

- E que esta esteja cheia. Tchau beibe.

domingo, 7 de junho de 2009

Orgi

Um debocho despeçado por traços amórficos deixados pela distância de um fluxo de conciência questionável a ponto de se deixar levar por ritmos mímicos sem repressões de desejos obsoletos,ruminados, esquecidos pelo pensamento de uma geração perdida que stagnou se se segmentando em partes indesejadas, por gostos intocados e pela leve deixa de vontade que me abandona pelo olhar cismado de um amante curioso pelo acúleo anal que se deixou provar sem demandas e demoras abaladas já que a noite correu como palavras digitadas em frente a uma tela multicromática insesível e ignorante perante as vontades de um homem que não teve a oportunidade de se consumir durante uma volta ao redor do lago em que seus pais se afogaram junto com o país durante o período que chamaram de época negra da economia mas esqueceram de ver as corres do erro humano que de longe já deixou de ser negro pela falta de melanina consumida nos bares da região sudoeste do pacífico sul, região a vários anos esquecida e ignorada pelo humor reflexível e desejado de alguns homens cujo a região se tornou ininportante junto com a impotência que bateu na portinhola até para o canário que se negou a se afirmar um canalha de últimos traços, traços modernos e comtemporâneos a minha insensatez ao cometerem erros de português durante a primavera dos povos do anos de 1848, a qual deixei para todos aqueles que desejavam romper em meio a luzes um putiforme feixe triste,abandonado e curioso pela sua própria existência demasiada inútil perante os complexos parametros da sociedade asfixiada pelo liberalismo economico e estupidamento mental junto a outras demoras o tempo se tornou tão babaca que se esqueceu do próprio cú para poder aquecer as mãos enquanto mijava em sua mãe em plena páscoa irãniana apenas para esquecer os temas sujos da sua incapacidade de aceitar sua própria abstinção de razão,pois.Razoavelmente dedico isso aos meus pés que mesmo sujos insistem em me sustentar, ignorando minha insistência em cair.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Escadas impares.

O que sou.
sem minha própria compaixão.
O que me ama não tenha medo de me machucar,
pois o tempo é curto e mereço pouco pelo que me tornei.