sábado, 19 de dezembro de 2015

à quem descida

criando diagramas daquela uma
- um único, unívoco, vocálico canto
  na noite que coice ao açoite
  reparando no destemido tímido sítio
  que pára, logos, pára volta
  cai, derruba, chama ao lado
  me pedindo futuro, já!
ouça, você
tempo, repára bem nos muros
sumos (des)futuros do que tira
tudo tido, tendo, tens,
já. não cala.
- cores
  pintam
  murros que sussuros
  trazem sempre de volta
a volta - tempo - morto pré nascido
  mas vivente, diferente, contado, contente.
  chama, não cansa e oxigena
  a chama que quero, não vai.
  es vai, voa pedante-pedindo
  meu todo eu que ja ido
  só tem por ti vem vindo
  e n'água acaba atrito
  desse tempo que não pára
vem, não pára.



domingo, 15 de novembro de 2015

sem reconhecer que meu par, faro reconhecido
   meu ido, itos levianos estarrecidos
sem pesar nos nós sem, pré seletivos
pois, sempre pasma quando comunica
  sem, ser há que se descrever não há pelo
pele em que ao menos recita
  ao norte em que pasma, sempre segue
no elo armo, tão calado no palo falo que encita
  não fala das conchas que tão conexas ressuscitam
ou recitam de tano quitam, ao figurar exótico
  mito enfermo do cerne reco
fino, ino, mino,
qui.
Eu passei um preço passo tanto quanto compreendido
  eu passei             passo                 tanto
com presa estarrecida, preso empreendido, prazos
  pressa    preso   praça
sabe
        em trinta em três disseram se três entristecidos
muto
         não não não -  havia de dizer lá, que logo ali ouvem se
ecos do repleto, com fusos, troca-torcidos
  não não vão
logo estará repleto de decididos
                                                    houvera pensado
ou dito
                 mas há,           tanto
                         há.

Jornal - Nov - Dogmas

Em cimo anseio cismas
hábismos,      crimas
cismo,      não  -
me diga
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Em tortura de um carisma -;
é vero, dá a ti
       s~~ao
performances-nuâncias de  pequenos clismas
  subculturais  endo-exoteriais,  em planando
parado' óxidos sucedidos  em-traçando
- um velho cerco reveste os laços, bibliotecas
   pés direitos,   e(s)tilhaçam a puberdade de um intelecto
eternum in   -, perfomance's
   resignificando-habitat em-quando's,
  por derramando seu Ser,
ego
          tango, tanto habita, bata -; beata
excita, às palavras, cavando  Karamazov's empíricos
  plasmas, pele, empala
         o plastro  regurgitado por excessos  de ises
Alto.
     pasma;
somaram-se
  dividendo-se
   um   número,
   o -
metil.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

quando encontrei tão quieto,
   eu que nem falo as vezes se reparo
quando ouvi chorar
quando nao podia dizer ué às vezes, separei
um susssuro dê, que podia eu fazer
ontem  sabe, eu havia dormindo como quem nem sabia
ontem eu lá esperando como tantos
um dia que eu lembro
sei
eu ontem,
  aquele lá que clamou,
     sabe.
teve um dia que eu disse,
   era aquela palavra,
  tinha quase letras e importava
numa madruga,
  eu acho
             diziam que era domingo,
dormindo em asfalto por meias,
 sonhos em teias,
       tinha dia, que era
                                   de ontem
hoje, tudo mudou,
                               um sorriso é tão nu,
espaçou cada vez que olho cru,
  você não é mais era
eram,
eras.
Diz que chama
                ouço
apago.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Apreender

Invocação

Saber ensinar
É saber aprender.
O verdadeiro ensinador mata assim o ensino
Libertando a aprendizagem.

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Apreensão de um ente regorgitado -
eu oblíquo por resultados, brandas paráfrases desnudadas
(s)em alunos
entrecruzando a ausência, em despedidas
uma partida particular, mestre-aluno 
        partampartamPartampartaM
sorrateira pretensão, reconstrutiva de cacos virados ao ato,
ao todo, contudo de quê?
Vocês que seguem, que sismam, casam, ensinam,
apreendam o assassínio, avante!
uiva Ivan, mas regurgita antes, lá vem
- à morte! um perjúrio - eu desejo Ser! 
nascimento-sábio,      - i e  e o u        sei!

domingo, 4 de outubro de 2015

Insetos

Vejo me, não
        em sins,
patas, rochas, passadas
 esburacando bules ancorados
- foge-me
tão sempre cetros
 certos eretos em regresso
   entorno
re-volto
     ao fetiche da amargura
 armando sempres, em sete
 me reage
        foge

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Différance

vi meus olhos renegados
  em sucumbência pelo parto
 prato felicita,       me
   por favor
                  um café
por algo que disseram na semana passada
      - aquela notícia meio burlesca
da promessa, um redentor estendido tão alto
        montes Ch'ineses sagrados
enevoados pelas breves rajadas perenes
     tatatá
     rá   rá    é!!      (carnaval)
cresce        por nós, em vóz, dentre nós
    cetros
        nominados, emplacados sob o óbice da identificação,
é terminal, é irrécu, perável -
  começando por A ou B 
de(s)pendendo do Estado  
                             (sou)       - Membro -
restringido por 3 letras
                                      (Buchstaben),
 stab, o assassínio da palavra
vermelho
               funcional
                              roto
                                     aciona(l)
mil imagens sacrosantificadas sem eternidade
   mau dita dogmática da presença
menciona,     enche,     torrrrra,    todos os sacos
    nesse mundo espalhando clitórides raivosos
gritantes, eu.ego, assumo?

me engano

sábado, 11 de julho de 2015

dê ao mundo
  havia sonhos realizados
 ou     realizáveis
   de momentos que iam
   ao vinham
sem retorno
diziam ser - torna do suicidio
(clama)  aquele ressequiamento
 o ao leste
ou qualquer coisa que

semana passada localizaram
 taxidermia
  é tão localizável que identidade
  taxidermia
  suicidio
iodiosticrasia
houveram dois símbolos
partí
(ou)
repete, talvez facilite

terça-feira, 30 de junho de 2015

às vezes leio de lado
 bem enc'lhido
       um passo                    (exagero)

         é só teu

duas vezes,
   eu  que nem pisco,
 eu que nem conto,
      sigo, aceito, amo e descon

tudo,
tão teu
eu vogo e 'nego'?
 só
é cedo
sê eu
 cedo
antes ainda
      seu
meu dito que era póstumo
num lar
             nome
             outro
eu sorrio

diga mais quem vem
 traço e reafirmo que meu
 ciso, hoje tá cansado
   mas manhã
                    de manhã
é arte
        água
               ahhh
má'gura

é que há vezes de intolero
 eu sou tanto nada Q;
diga vezes
      quando tão dito
de nada edito que fico lógico

mas de lógica nada esplana
 é talvez, um turvo, uma curva
- vide que se auto explana -
e ante ontem,
é logo hoje,
amanhã.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

   ao todo sê
dias          uno
      todos
                 


terça-feira, 12 de maio de 2015

dê memória ao soco ávido
sérgio, era's, antes de ontem
paráfrases de universos
dê(-me a mim)  versos de ontem
de onde eram,
                        eras
ethos em erro
                      caminho
sétro
comanda nós em mim, por mim
póbre perversão
ora,
      por mim

G# A F# C#

(I) Started
enclosure
- sorry
resolute

saying

th(e) try
blame

non-
stop
candid

i
never
said

sad sand

()* - polifonia


Dm C Bm Bb

The smallest tile
 off from nothingness recalled
kept opened, off
  regained
  rethought
selfless
         servant
silver cropped from self
     deconstruction

i kept
        till awaiting
as they saddened
            sad
            they
say


e te vejo, ai - faces/madrugada uivo humano arrasta bêbado . cantos . becos de recato
lavo pás, lavras

dê lixeira b(r)usco maneira escapa em- teia - soco-senso
busco
c'est falo liquo-sádico encefálico, dez itos em breves versos dizer quê - dê mim não passa
- não falar -
cela que não 'caba desperta, tarde - do pó há cachaça
fala
em pó em fumaça em fala acelerada - exemplos em corpo outro, palo-lavra significado ponto te dizendo nada

evit(un)o

dias dê significado
realização pasm'ação redunda
dê,                               pretensa
ociosa repe(r)tém        são
tenso re-nudo
de onde estive, traço
estivo o decaído
.C, caio
duvida de colocação
aqui
                         ali
recorro
seco
ceceia de mil anos
  á.tomos de-átono
sim.cero

reluz Dê l(a)'luz
resposta quê salvo
no dia, antes, Ser-véra
seca, hora,