domingo, 31 de maio de 2009

É tudo um disperdício, ver tantas palavras sendo que bob dylan já falou o necessário.
Aonde você estava meu filho cego?

terça-feira, 26 de maio de 2009

Saudades da comtemporaneidade

Não há cansaço, apenas saudades,
tremo, suplico, ideais, tudo pela falta.
Falta tempo para desenhar as imagens daquela estação;
lembranças de quando o desolation iluminava a abstinência
e o maior sentido era a honesta visão de um vagabundo ao ar livre.
Falta medo dos ursos, cautela sobre os incêndios e conhaque, muito conhaque.
Haicais esperançosos não cantam a luz dos dias e não reparam a falta de harmonía
que insiste em distanciar, nós amantes, da verdade universal, da linguagem da vida.
Em espiral descemos e deixamos nossas vidas para trás, é duro explicar.
Mangum. Nos deixem em paz, pois você sabe...
esta não é bem a primeira vez, de fato é a terceira.
Que esses anjos que te iluminam por dentro me distanciem das impurezas que
acontecem quando dois acabam ficando sem roupas.
Naomi, gary, luz, budismo, a cidade congelou e eu meio que fiquei na estrada,
sonhando com o dia em que os vagabundos iluminaram o mundo e jack sairá
do seu túmulo viatnamita.
Até sonhos, até pudermos brilhar.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Bradley Hathaway

Construi uma vida floresta a dentro,
vivi como e em quanto consegui.
Um sábio vizinho contava que viviamos vidas desesperançosas,
olhei para o céu e não entendi, as estrelas formavam
toda a arte pela qual o mundo havia esperado.
Brilhavam tão forte, com todo calor já sentido por todos os pés desnudos.

Vendi minha casa por concreto e promessas.
Não sei...
Não precisei olhar para cima para ver estrelas brilharem na noite
eu as vi brilhando nos olhos daqueles que passavam.
Algumas brilhavam,brilhavam,brilhavam honestamente, outras desoladas
abandonaram o brilho que tristemente a muito também os deixara.

Um dia amei uma garota, porém nunca a contei que de fato a havia amado,
pois uma antes desta não agiu muito apreciativamente com a notícia.
Eu a via e imaginava como ela ficava linda com o cabelo para trás
e dizia que tiraría, se pudesse, todo o tempo que robei de sua bolsa e
o colocaría como minhas mãos nuas dentro de uma caixa forrada
com desculpas,beijos e segundas chances.

Olhe para cima meu amor,
você verá que a lua brilha tão linda e tão alto sobre nós.
Ele paira sobre um monte de baboseiras científicas,
mas eu acredito que nele sim, só porque amo pensar que ele nos ama.

Tempos de glória, poesia à parte

Me deixem, a vida afinal é um desejo.
Desejar, este é o desejo.
Me dê gloria em tempos de poesia.
A prosa irá queimar os olhos
e vocês irão sentir com todo o desejo.
Desejem estabilidade financeira,
eu ficarei com uma tangerina.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Esboço ao desejo

Pesam desculpas a cada intenção, perdão.
Se a graça se equiparasse ao desejo
meu olhar tardío seria ouro.

Sério, ele iría adorar desbotar com o tempo,
ver milhões morrerem só pela cobiça,
só para poder fazer com minhas palvras jus ao teu olhar.

Passaría a eternidado enterrado
em alguma capela esquecida pela imagem do futuro,
contando quantas memórias me restaríam
e quanto iría durar na solidão
com suas nuvens em minha mente.

Se meu coração fosse ouro,
o que você daría por ele?
Me absolvería?

domingo, 17 de maio de 2009

Sede

-Eu preciso de mais carinho!
O bar era sujo,vázio, eramos nós dois e o barman. Este estava ocupado polindo os copos com seu cuspe e um trapo meio acinzentado. Não estávamos consumindo nada, apenas um os olhos do outro. Caramba eu precisava de um drinque.
-Desculpa gostosa, achei que te dava mais que o nesessário. Você tem um troco aí?
Sua cara se esculpiu bem rápido de triste e pedinte para algo entre "me dê uma arma" e decepcionante. Nunca entendi. Mulheres te desprezam mais quando você precisa delas.
-Você é um grande filho da puta. Poderia ao menos dar valor a essa conversa.
-Bom eu estou dando, mas meu estado de espirito não ajuda, preciso de um trago!
Nunca fui de me controlar quando o dia caí e meus olhos não estão vermelhos. Ela era um bom partido, esperta, tinha olhos de bebê, gostava dos meus problemas com o mundo, falava que eu não fazia parte da montanha de merda em que todos os homens se incluem e acima de tudo tinha uma puta disposição na cama. Ela concerteza me fazia perder peso.
Levantou. Com o rabo para cima e sua coluna inlcinada me deu o gosto de cinco dedos bem espaçados entre sí. Saiu. Gritei para ela me deixar pelo menos algumas moedas mas ela não ouviu, fingiu bem. Olhei para o barman, maltido travou seus olhos na bunda dela. Que venha a ser problema dele. O dia passava e viria a ser pior do que eu poderia imaginar. Agora sim um motivo, eu precisava mesmo de um drinque.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Toquei bebê

Troquei anagramas com a morte,
ela se recusava a me vender o pardal vermelho,
se escondia de minhas verdades por mais que quisesse tocá-la.
Enquanto isso o sol exigia mais e mais do brilho das estrelas
e o horizonte permanecia firme. Guerra a dentro, cedí à escuridão.
E ainda me dizem puritano.
Um grito à pergunta que nunca te fiz,
estúpida que não pôde me ouvir.
Me arrependo, repugnante como o mártir,
de esquecer o que foi sorrir.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Suspiros e remelações

Tudo em volta do lago parou de crescer, naquela casa onde algum dia alguém suspirou enquando admirava a única silhueta que era possível se admirar. As sinfonias na cidade chamavam tudo e a todos freneticamente para o guincho da cadeia humana, solitário. Era de se esperar que o tempo não passasse, que seus olhos vivessem um filme triste. Beethoven estava ouvindo. Romeo havia arrancado seu coração e dedicado à caridade do rapaz, julieta já a muito havia se convertido ao homosexualismo. Ele se retirou espiritualmente para casa onde o lago cantava e os passaros controlavam a temperatura dos céus. Procurou uma garrafa de vinho em sua imaginação e fez tudo que pode para chorar. Ele era um maestro sem suas mãos, seu amor havia sido derrotado pelo castigo divino e seus pecados equilibravam se em uma balança com o mundo. Mas a melodia das limpídas águas era tão linda e os passaros o deixavam tão calmos que finalmente pode chorar, infelizmente foi pelas axilas. Sonhou com o tempo em que não conhecia a dor como se este houvesse existido,axicarou uma palma de barro e provou do bruto gosto do amor. Após horas aperitando o sabor deixado em sua boca foi o universal sabor do abandono. Uma estrela chorou. A noite havia acordado,pura. Sem perceber o tempo que o circulava, se conteve em simplesmente vê-lo passar. As folhas da floresta pareciam intrigantes, semelhantes ao seu sorriso, ao seu olhar desamparado, estéril, todas juntas se protegendo contra as tensões externas que exigiam delas o que restava de seu brilho, elas concerteza eram mais sábias do que podiam contar. Como se seduzido pela primeira brisa da noite, se pôs à caminho da floresta, seu humor havia sido conquistado pela semelhança. Ele transpirava sua desolação enquanto amassava a grama que o empurrava carinhosamente em direção ao seu destino. Ele não pensava, havia encontrado. Penetrava insistentemente mata adentro apreciando cada ranhura em cada folha e em cada tronco. Após um tempo desconhecido pelo Relógio, chegou a uma clareira. Seus olhos não podiam piscar, não havia tempo para isto. Na perfeição daquele local encontrou a luz do mundo que insistiu em sugar sua alma para que o amor e a pureza não entrassem em extinção. Olhos nunca mais o viram, apenas o mundo o entendeu. Até hoje o lago espera algum motivo para poder voltar a ceder sua direção.

Agora gostaria de cantar para o fundo do oceano, aonde não existe ninguém que eu possa ferir e aonde a dor meus olhos não poderam enchergar.

domingo, 10 de maio de 2009

Tormentos e lamentações

A lua rola norteando os cães da noite, é hoje a mudança começa. Ele puxou um charuto do seu bolso e catou seu casaco de cima da cadeira e seu chapéu do trinco da porte e saiu. Estava com um jazz do bird na cabeça e cantarolando o tema principal desse dobrou as esquinas da escada. Pensava em o que podia dar errado esta noite, bom ele sabia o que ia dar errado então resolveu antecipar o erro. Ao sair pela porta da frente do seu apartamento desgasto do subúrbio atravessou a rua e compro o seu santo graal, uma garrafa de maltês 4 anos. Quatro é o melhor dos números, pensou, é praticamente uma promoção emocional. Resolveu abandonar a greve que o impediu de beber enquanto durmia, sendo assim sentou se no meio fio e pôs-se a ler a placa dos carros que passavam e iluminavem sua bebedeira solitária e desolada. O vento era frio, pensou "deve vir da antartica,se viesse da africa provavelmente viria com calor e aids", deu algumas risadas abafadas pelo whisky. Tomou coragem para enfrentar mais uma noite e lavantou do meio fio para o bar mais próximo. Era um lugar sujo,leve e confortável. Apenas alguns velhos bebiam e falavam sobre futebol, um desses típicos bares de bairros antigos. Sentou se na mesa de plástico do lado de fora e resolveu se ocupar olhando as pessoas que passavam pela rua e acompanhavam o vento com sua frieza. "Bom hoje é domingo, não posso procurar trabalho hoje" concluiu deixando sua preguissa o possuir e sua vontade o dominar, como foi bom. Mal passou 20 minutos o dono do bar, que tinha sérios traços de inrustido quando jovem e provavelmente durante a 1° guerra mundial, tomou providências sérias para conseguir que a pouca alegria se transformasse mais uma vez em mágoas mal enxugadas. Aquele velho fez questão de expulsá-lo com sua garrafa do bar. "Para beber aqui você tem de beber daqui" , isso deveria virar até um slogan. Bem a noite foi longa a garrafa curta, quem não tem nada só o nada pode perder, o que vem a se tornar tudo. Mas no ponto em que se tornou tudo, o desemprego voltou a pesar, fome,frio e sobriedade isso deveria virar um complexo e sendo assim este texto uma dissertação. O dinheiro que ganhou em seu último pagamento na cidade passada havia se tornado uma mera lembrança de um verão na infância, aquele em que você ainda não percebeu o que são essas decepções que tanto comentam por ai e até saem pintando nos olhos e no trajeto do sorriso de alguns expressivos homens. A pedra do praça municipal já havia sido de tudo, de lençol para amante à mesa de almoço familiar,agora era a melhor amiga de um vagabundo. Ele via os cães, dentro do olhar destes animais algo de conhecido era de se avistar. O tempo castiga quem dele não toma conhecimento e não se encarraga de compensá-lo por sua bondade. O tempo pode dar a um homem o amor,pelos,orgasmos mas principalmente pode tirar de um homem o brilho dos seus olhos. Este foi o caso, as estrelas foram ofuscadas pela maldade da poluição luminosa daquela metrópole e o mundo apagou as estrelas que brilhavam nos olhos de alguem que iria ser um dia chamado de um grande homem.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

carta3

Se renunciássemos,
Deixássemos, enquanto o dia vai embora.
Tocaria meus pecados e
assistiria a noite que nos ignora.

Obladi

Queria que explícito fosse
Claro e decorrente da natureza.
Falás de sentimentos?
A vida não para e o mundo afunda.
Esplim, meu pneuma pluvioso.
Plutonismo pra que te quero?
P

domingo, 3 de maio de 2009

Acho ridiculo essa internet por existirem escritores horriveis como este

Cartas

Tudo que é bonito esvarece
tudo vai junto com seu vestido,
tudo é tão fraco e tão leve
Sou vázio como um por do sol na cidade
me tornando sempre um peso
com o dia e a noite passando por pupilas dilatadas
Vejo todo seu azul rezando para que ele me mate
em tempo mais curto possivel para não precisar esperar mais
até estourar.
Ah naomi, você tem gosto de merda com suas loucuras,
eu sou uma merda com minha insensatez, até que poderiamos voar
se você não tivesse morrido naquela noite estrelada quando eu nasci
para a merda toda que rola com a translação do mundo
que não anda mudando as estações.
ATé ele parar de brilhar.
Por favor me tire daqui ou me mate.