quinta-feira, 13 de agosto de 2009

K.T.F

E agora o quê vai me dizer?
Estava lá
levando um sono agressivo,
beijando o paralelepípedo.

Enquando a parede descascava
o sangue do meu nariz
tingia à carmesim.

Por quê?
Minhas pernas estavam definhadando,
lembranças não existiam.

Um jovem confuso,
tenta se descobrir.
Idealiza achismos sobre amor,
se considera perdido no mundo.

Eu não.
Ignorante?
Talvez.

Daquela noite nada me foi claro o suficiente,
bem lembro de ter regurgitado em meu sapato
mas acima de tudo lembro do sorriso em meu rosto.
Este me prova como cada gole valeu a pena.

Um horror à idéia pública de vida,
porám cá estou decidido e não
sendo deficiente com o destino.
Mantenho a fé.

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