terça-feira, 28 de julho de 2009

O canto da independência, o resultado de meu amor.

Quando seus olhos se fecham
e eles repousam por entre meu lençol
quente e úmido
vejo os espirais que explodiram
embabados pelo algo que um dia
foi fonte de questões diplomáticas
de NOSSO PAÍS!

[Romances separatístas incontrariáveis e paulatinamente infernais]

À pouco um bafo impossibilitando
todo arrependimento.
feitos de suor nossos pecados
escorriam por entre o leito
que calado e retraído era ofuscado
por núcleos em conflito.
E por fim um grito:
EU VOU SALVAR O PAÍS!

Lado a lado, corpos retesos.
a fresta da janela trazendo
ondas do luar putiforme que
refletiam na prata em seu peito
trazendo a tona máculas
encarecidas pelo toque.

[Intervenções político/amorosas, penosas e duvidosas e ainda assim extremamente necessárias para manter a democracia]

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Salgado.

Hipotéticamente poderia falar neste plano?
Por um oceano,
ou toda água salgada mundo...
suspiro. o tempo.
quem sabe devesse mesmo,
sem um prêmio
para que apostar?

Eu gostaria.
independe de todo
sussurro que escapou
durante noite ou dia.

Ousei.
atrevido, desbravei o silêncio.
resolví não ignorar os estigmas.
escancarei as últimas marcas terranas
para que pudessem evaporar.
sem efeito, o rato
superando como o Bodisatva.

Ignorante, oscilando entre meus sentimentos e o mundo, o passo calmo continua. Sem reação para qualquer propósito ao meu alcance, a altura do roda pé. Do submundo arranjo flores para que possam ser ignoradas por olhos tão idealizados.

Relutando contra cada pensamento.
inacreditável a incapacidade de aceitar
meu maior distúrbio.
Não desespere, tenho frustrado toda tentativa
mas exausto refutarei cada gota
,que a contra gosto,
ousou tornar o tempo frenético.

Em flax tchê.

Um degrau,
tropeço. Em frente!
Começo pré maturo
6 litros e nada mais.
em tempos xeroftinianos
pecado carnal da gula
uma gota é o disperdício
é a usura líquida.

Dêem as cartas
carência de B1
dispropensão neurítica,
fissão de núcleos instáveis,
um canto fúnebre à consciência
e talvez ignorar a última lógica
se é que resto me posso encontrar com.

Para cama, não me lembre como cheguei ou se durmí.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

À Lenin, que ele saiba transgredir.

Palavras bonitas e cheias de intelecto,
sim, que graciosos exemplos.
realmente um orgulho,
'a última flor do lácio'
inculta e bela?

Para lamber cú,
longe da minha vista.
o único choque que encontro
é um concurso de palavras mais exaltadas.

Viva a ejaculada nas sombrancelhas daquela loira cujas pernas me aumentarão quinze centímetros!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A dama está morrendo.

Ela se vai e a vida deixa seu corpo,
que batida, rítmo, o sonho do Bird.
agora as paredes passam e para cima
ela não vai.

Vaiou enquanto brilhava
não soube se não da fenda
e agora quando penso que devia
tê la contado sobre as sobras
as da janta, vejo que a pressão
já se foi...

o frio chega e os erros
aparecem
e quando você está sozinho
e tudo é pior
espere queimar.

Quando não queimar?
não abaixe mais as calças
na frente do espelho
talvez haja perdão.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Marchinha de carnaval.

Do cagadouro ao aposento
me esqueci de um acento,
antes a memória falhar
do que perder a vontade de cagar.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Não cair antes 1.

-Dez da manhã senhor, é hora de acordar! Gritei enquanto batia na porta do quarto do capitão, como sempre ele era o último a ver o dia. aquele maldito passava a noite toda com nosso barriu de vinho. o dia amanheceu como a tripulação do nosso barco, ressacado e louco por amor. Esse segundo é um extra, o dia e o mar estava apenas de rassaca e pronto para nos arrastar ao fundo de seu poço. é claro que isto seria ótimo, mas não, se não que merda de faxineiro eu seria, pô?
-Cala boca seu filho da puta, vai descascar uma.
Nosso grande chefe e ídolo, sempre de bom humor, sempre com seus olhos tristes e suas olheiras de buldog. é claro, não desobedecí aquele barbudo cheio da sabedoria do torpor. dez minutos depois, saí do banheiro. temos apenas um calendário fixado na porta do cagador, mas admito que sou o favorito dele. sempre um bom proveito e uma diferente esperiência. Cap resolveu acordar, saiu de cueca e chapéu. seus olhos estavam vermelhos e desatentos. pois então tropeçou e fincou a cara dentro do balde de água que eu estava usando para lavar o convés. chingando deus e o diabo, se pôs a limpar a cara com o indicador e o dedo do meio. deu uma olhada na consistência da água. eu não presto.
- Cacete que porra é essa?
-Caralho capitão acabei de esporrá aí.
- Que xota eim ed? Me dá esse trapo que você chama de camiseta pra eu limpar e cara e vê se troca essa porra por água, ninguém quer engravidar andando pelo convés. E VAI RÁPIDO!
Eles me chamavam de Ed Soca Toda Hora, nunca soube o porquê. nosso barco foi nomeado "Não cair antes das quatro" e querendo ou não é um ótimo nome porque afinal nós nunca caímos. teve uma vez mas já eram 16:15. o barco é ótimo e moramos nele há vários anos, na verdade nem me lembro como vim parar aqui. quando cheguei já estavam todos aqui, o capitão, o cozinheiro Rico Olhoamenos, e os queridos 'faz tudo' os irmãos Gonzala, três maconheiros e ótimos canalhas. aqui quando não se bebe ou se pesca, brigamos ou jogamos cartas. eu não sou muito de briga então tento sempre me aconchegar em algum canto do navio para desfrutar das minhas dádivas naturais.bem foda se também. lá vem o capitão pronto pra me carimbar com a coroa da sua mão direita, na esquerda como sempre a garrafa de whiski. segundo ele não aprendo, devia ter me criado melhor.

Noite mal vista.

A meia noite ela se foi
Falou que ia comprar cigarros
uma ova, uma daquelas
não passa noite sem esquina

                                                      Eu aqui,
                                                      cerveja no fim
                                                      rádio queimado
                                                      e o último charuto embabado.
                                                      Meia noite se foi.

cobertas pra cima
se masturbar o equivalente
à doze filhos
ela nem imagina

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A verdade

O amanhecer
           esquecido
que     toma sua            vida
circular

                                                       imprimindo discórdias
balbuciando
compassos                                                                                  estóricos dis
persando pensamentos que não
                                                      ousarão retornar

                                                                                                                    retomado o canto da
                                                                                                                                                 estrada espera
cansada esvairecida e
brava
meu uivo vai                                                                                                                      para
o fogo que

essa noite
vem me acompanhar.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Você lembra?

Você se lembra de mim? Pois eu sou o garoto que você costumava conhecer.
Lembra das horas que passava compondo canções pelo seu amor?
Lembra dos neurônios que estouraram por suas supostas traições?
Lembra de todas as horas que me castiguei por cada dúvida que insistia em me perseguir até nos meus sonhos de haxixe mais profundos?
Lembra de quantas notas desafinei para poder ter um segundo de atenção?
Lembra do meu olhar quando pode se encontrar com o seu pela primeira vez?
Lembra de como desenhei seu corpo com atenção no instante que te vi?
Lembra de uma música de amor que dediquei para você que foi feita por mim?
Lembra de cada detalhe da barra da sua calça quando resolvi desistir da minha vida para dar lhe ele?
Lembra como você costumava sentir o cheiro do meu cigarro e achava interessante?
Lembra quando me criticar era uma coisa que você repudiava?
Lembra das noites que rezei e das promessas que fiz para poder estar contigo?
Lembras do meu castigo social, aquele que impuz para poder satisfazer algumas dúvidas que tu tinhas?
Lembra do gosto do primeiro beijo, não enjoado e inocente, sem pretensões físicas ou emocionais?
Lembra como eu era?
Lembra da saudade?
Lembra de cada passo que você ousou dar em todo esse tempo?
Lembra como eu afirmei que não se arrependeria?
Eu lembro.

Um segundo para o único que merece

'Minha cabeça esta em espiral, meu coração esta em meus pés, é.
Eu fui e ateei fogo as tábuas e agora preciso voltar lá para baixo
Ela esta rindo em suas mangas rapazes, eu consigo sentir isso em meus ossos
Ó, mas em qualquer lugar em que eu colocar minha cabeça, eu vou ligar para minha casa

Bem eu vejo que seu mundo está de ponta cabeça,
parece que meus bolsos estavam cheios de ouro
E agora as nuvens, bem elas cobriram tudo
E o vento está soprando gélido
Eu não preciso de ninguem, pois aprendi, aprendi a estar sozinho
Bem eu digo qualquer lugar, qualquer lugar em que descansar minha cabeça, ligarei para casa.'

terça-feira, 14 de julho de 2009

Sem ofensas, mas desprezo você.

E a bituca voou, foi um sonho, um instante e tempo suficiente para refletir uma vida. Ageitou seu cabelo, criticou um pouco a polícia e com passos largos e calmos dançou meio fio cima a baixo. Ele estava fora dessa tal constituinte que abrange o lado direito da comunidade. Sem casa, sem bagagem, só a boa vontade e a griffe que para ele era sobreviver. Caminhou ladeira a baixo, não estava preocupado algo sempre aparece. Sol vinha descendo e a noite chegava com brisas que traziam lembranças de seu motivo e traziam a tona o único estupim para parafrasear uma vida beirando a sociedade. Sonhos para quem quiser, viver é a inesperada satisfação da surpresa calorosa, viver é cagar e não sentir falta do papel higiênico.
De volta a rua dose com a mauá, que desconforto é sentir a brisa da lembrança, vitórias não vem atona com toda esta facilidade. Sua mãe lavava as roupas das patroas do bairro vizinho, e ele comtemplava a bela domando a sujeira com as próprias mãos e se deixando oprimir por trocados para erguer um lar e um destino diferente ao qual seu filho tomou. Um olhar, ele não aturava. Ele queimava como carvão, era apenas uma piscada e já voltava todo o erro do mundo que aparecia em forma de calos nas mãos da lavradoura. Como é possível, dias, noites, horas, anos, estações, ele agora tinha 17 anos.
O comentário no telefone foi que a mademoiselle passaria para pegar a sacola de roupas limpas as duas da tarde, mas não no bairro, num lugar desses nem os ratos aparecem sem um incentivinho de jamel. Ele sabia, ele daria às mãos daquelas que sustentão seu desolamento. Era meio dia, não vou almoçar mãe, vou indo resolver seu serviço. Era um tipo de esperança singela e um tanto quando pretenciosa, e esta é a última que morre, antes dela o coração para de pulsar. A bicicleta ultrapassava tudo, vontade, ódio, relaxava e enquanto puxava uma bola de ar puro, via o posto chegando. Era ali que a mulher de deus viria pegar a sacola. Encostou seu carro no canto perto do lixo e o frentista com um olhar engraçado um tanto quanto penetrando o como uma bala no seu estilo despojado de vestir se. Quer alguma coisa, não estou só esperando aqui, o escravo virou se entrou para dentro de um quarto escondido escuro e provavelmente pecador, nesse instante o futuro do país jogou um pouco de gasolina na sacola. Que idéia que brilho e que lindo. Estão escorrendo lágrimas por escrever isto, a mulher chegou com saltos altos e uma saia que tornava desejavel até uma puta de elite daquelas, ela pagou o garoto e ele com um isqueiro ascendeu o brilho naquelas notas e passou o fogo para a sacola que voou na safada a qual por desespero estúpido soltou as roupas que caíram no chão e logo o menino sacou sua pistola de gasolina e transtormou a querida miss mclure em brasas. Acendeu um cigarro e saiu fora. Ingenuo ou não sem piscar os olhos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ah, vá!

Era jovem, bela e cheia de idealizações. Envelheceu, se tornou rugosa e outras coisas óbvias que o tempo tende a tatuar em personagens. Vitalidade não foi apenas qualidade, foi essência. Pois, como mudou? Deus dirá. Se foi de metrô para o norte afim de tempos mais agradecidos. Eu agradeci a paciência alheia aos meus sentimentos ou serão eles alheios aos alheios? Paradoxo ou Simples, casmurro ou cabisbaxo, como jogo de contradições e/ou seu xadrez sem retas. Esta é minha literatura imatura que me desfigura.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ensaio à ruminada da filosofia

Caro sorriso amigo,
que me vem só de passagem,
logo chegará a noite
e sairás em tua viajem.

Ensaio à convicção do eu

Que o tempo me tire tudo,
me tire a sorte e me tire o ar.
Mas que o mesmo mantenha meu amor por indagar.

Ensaio à mente bruta

Todos exaltam erros e defeitos
para talvez um dia se consertar.
Eu incorrigível, até esqueci o que é errar.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Está é nossa casa, casa dos desesperados.
Você não é nada e o mundo está ai.
Sim, ele está pronto pra te consumir,
serão promessas e blasfemias para nada.

Sua depressão não chegará aos pé do ideal que condissera tudo isto.
A morte é curta e quem não aguentar que se fode;
Você não é nada e o mundo está ai.
Sim, ele está pronto pra te consumir,
serão promessas e blasfêmias para nada.

Sua depressão não chegará aos pé do ideal que condisse tudo isto.
A morte é curta e quem não aguentar que se fode;
O mundo todo me afoga, até a morte.
então sem palavras

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Se morresse hoje. [simples assim]

O sol iria se por,
meu corpo iria ser consumido por seus olhos.
Talvez o único detalhe importante.

Eu estaria impotente
perante a gradeza do seu desespero.
E se sentisse alguma gota,
me engasgaria com o silêncio.

Eu iria dispensar outros quaisquer,
Me deixaria para você, mesmo sendo
o que me restou tudo que você não precisará.

Eu seria seu como você sempre sonhou,
como nunca em vida meu sono deixou.

domingo, 5 de julho de 2009

Doença alegórica

Era hora de sair. Oito horas da manhã, todo santo e maldito dia meu caro Dimitri saía para comprar pães para seus familiares. Como sempre levantou com a disposição abalada pelo sono, afinal um menino de 8 anos não tem a força operária de amanhecer com o dia. O pequeno estava cansado, ele vivia para a família. A família precisava dele. O laço foi consumindo se. Todos estavam fatigados. Todos queriam a riqueza. Todos estavam distantes e separados, este era o quadro. Para o bem próprio e comum, ele usou sua garra infantiu cheia de energia para tirar o corpo magro da cama. De pés descalços ,tocando chão e sentindo o frio infiltrar por entre seu dedão, vestiu sua calça marrom, sua meia furada, sua camisa de mangas longas para verão e inverno e claro sem cuecas. Quem hoje em dia tem dinheiro para cuecas??? Orgulho, peito estufado, a batalha contra o império vizinho estava armada, era ele contra o mundo. Abriu a porta determinado. O vento entrou e ele rapidamente a fechou. Estava frio. Pegou o único agasalho, uma toca de lã. Novamente a porta a frente, peito alto, casbialto, tudo alto, abriu e saiu. Era praticamente uma hora e meia de caminhada para chegar a padaria onde seus pais podiam pendurar a conta. Dura pernada. Duro caminhou. "Até parece refletir um pouco da realidade", pensava nossa criança. Durante o caminho ele gostava de sonhar com as paisagens que descobria na escola, nos altdoors, o tal dos Estados Unidos que todos falavam e clamavam como O paraíso. Ele era um garoto curioso e dedicado nunca tirara uma nota baixa no colégio. Pensava sempre na possibilidade de um futuro trabalhando como vendor ou algo grande do gênero. Mas eram apenas pensamentos e sonhos, nada concreto que pudesse suspender a pobresa e levá-lo para um lugar longe do sofrimento, da fome e da falta de água. As coisas ficam violentas quando não se têm comida nem mantimentos básicos para sobrevivências e o caro Dimi podia afirmar isso com convicção.
Como parágrafos são para bichas, continuemos. Seu caminho era longo mas suas ideias fortes [pela nova gramática]. Andava e andava. No caminho sempre passava por uma banca de revistas, onde sempre marotamente furtava um cigarro e sentia o gosto de ser adulto e livre. Ele andava cheio de sí com aquele pedaço de veneno por entre os dedos. Concerteza todos faríamos igual. Naquele dia em particular as ruas estavam calmas e ele também. Andou por uma hora e meia desfrutando da paisagem, que apesar de ser sua velha conhecida, sempre o surpreendia. Finalmente chegou, a padaria do seu Manéquim. Entrou com o corpo pesado, pois apesar da diversão que tivera pitando e absorvendo o caminho estava cansado. Chegou ao Mané e pediu 3 pães, que era tudo que seu dinheiro pagava. Para cinco pessoas realmente não é tanto, mas para cinco pessoas com bom senso é mais do que o suficiente, assim constatavam seus pais. O dono da padaria foi pegar os pães, eles ainda estavam no forno. Ao Mané entrar ele avistou um sujeito curioso do lado de fora do estabelecimento. Este estava sentando na escada da padaria e estava mal trapado. Dimitri ficou fitando o, o sujeito notou e correspondeu o olhar. Após algum curto tempo Dimi chegou perto do estranho e perguntou porque este estava ali sentado, solitário, avoando. Ele falou que estava refletindo sobre a vida e falou que era poeta. Uma curiosidade acendeu sobre esta incrível profissão acendeu na criança e o vagabundo explicou a ele com muito afinco de que se tratava seu trabalho. O menino ficou muito interessado e pediu para ver a obra do bom poeta. Este lisonjeado falou para o garoto ir até sua casa um dia desses. Dimitri pensou e lembrou que talvez nunca mais visse o poeta e perguntou se não poderia ir agora, o caro consentiu. Este se levantou e pediu para ele o senguir, a criança inocente até esqueceu o alimento de sua família pela curiosidade. Chegaram em um beco. Ele abaixou as calças. Outro nada fez. Feriu se. Nunca mais foi o mesmo.

Ensaio geral sobre a cultura.

Este é o canto dos passaros, dos cães, nomeie quem quiser se puder. Meu caro amigo este é o som, esta é a essência que moveu os maiores poetas do milênio passado. E o erudito misáravel que me contra disser que caia de uma escada feita daqueles livros sofistas,Sófcles, Lichenstein, não tenho medo de dizer que eram gênios que tinham de se fuder. É esse som que vibrou noites e noites, que espalhou a heroína e destruiu muitos grandes homens. Este é o som que me faz sonhar com aquelas aventuras distantes, aquele traço pelo mapa americano, clássico beatiano e muito menos do que preciso. Sem desmerecer Jack mas ler apenas uma de suas obras e como tocar uma punheta na vida, aonde para o prazer do costume? Como me acustumar ao topo do prazer? É meu caro, sou amante, profissional amante das farras alcólicas e me contra diga se puder quando eu estiver alto correndo de um bar para o outro com todo desejo que só o conhecido da real façanha da garrafa pode identificar. Me traga seus livros, suas merdas de estudos violentados pela intenção de conspirar contra sua própria sabedoria, você é merda. Um maldito culto infernal que suja esse mundo com suas pretensões iluministas sem erros gramaticais, sem pica seu vagabundo. Me mostre a escola alemã a qual você frequentou e eu te mostrarei o conhecimento mais exuberante de todos, o conhecimento da arte. A arte que você não pode entender pelos seus olhos eruditos, cheios do saber crítico e inaberto para o amor. Desamado, desacredite, vire um budista que preza sua imagem, morra e ainda cobre entrada para seu funeral, é a revolução da medíocridade e eu vou estar presente, bebendo e acetuando errado. Por último quero que todos vocês aprendam a beber.

Por que não me custaram intender?

"Não me deixem sozinho comigo mesmo"
"Escrever é um sono mais profundo que a morte"
É como se eu estivesse vomitando sangue em forma de palavras e isso me vêm com um grande mal. Depois, me faz lembrar a capacidade de me afundar que minha mente tem. Um assassino, um inseto, uma topeira e o pai. Tão maior que eu, ainda um judeu tão triste.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Invejo aqueles
que puseram teu corpo no mundo
Estrearam teu contato
e agora podem se orgulhar.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Desejo extrativo.

Foi esforço e lágrima, nada mais.
Não me sinto presente, sem mim.
O que eu posso desejar mais?
Sonhos que se necessários fossem
parariam o mundo antes de anoitecer?

Se foi a capacidade.
Não posso mais parafrasear a demência que
aflinge todos os pelos de meu corpo
quando todos vocês insistem em negar
minhas esperanças.

Desculpas por eu ter escutado minha alma.
A translação deste paraíso azul vai continuar
até o oxigênio desbotar e meus olhos virarem em carvão.

No dia do dilúvio lembrem de meus sonhos.
As noites deturbadas provarâo,
que talvez pela ébridez, eles foram os mais puros.