quarta-feira, 29 de abril de 2009

Estou querendo rimar,
vou escrever amor e por favor, afeição e coração,
assim essa bosta toda entra no meu cú mais fácil.

Selva

Que noite, arvores secas,molhadas, próximas, abafam a luz da lua.
Não é possível ver nem seu temor.
Tudo é tão importante, tudo me importa de um modo tão secundário.
Pesa, cante a dor.
Meu covio é frio, não tenho palha para abafar minha toca.
Alguns me chama de lobo,
não me chamo de nada.
Não leio dentro de mim, estou no escuro.
Preciso cuidadar das crias como cuidaram de mim.
Isto é
Entro na neve, meus passos se afundam,
neve macia, patas leves, bom canto, boa armadilhar.
A ingrime montanha, vejo ela tão alta.
Chego ao topo e uivo, uivo como nunca,
ninguém pode ouvir e quem ouviu não entendeu.

Pergunte ao pó

A terra não está preparada,
para ouvir meu choro,
mau para ouvir minha gramática.
Para contar meus contos,
para me matar por ti,
para te esperar.
Para me perguntar.
Para viajar contigo,
para você me ver,
para eu para com meus vicios,drogas,merdas,ou minha vida.
Para deixar meu whisky,
para me deixarem razões.
Para te ver com outro,
para te beijar mais forte,
para gritar,
para chorar com que você entendesse,
para riscar notas,
para te explicar,
para te mostrar,
para te magoar,
para,
para,
para,
e pare,
pela última vez
não se aproxime para ignorar.
Eu sinto,sofro, que vá tudo a merda.
ME AFOGUE.

Não leia

Você insiste,lambe meu rabo,fixa idéas.
O que.
Cercado de incertezas, beleza é desprezível.
O que me faz bem está errado, eu estou errado.
Fora de mim, longe de você.
Me pergunto se ainda existem caminhos a serem seguidos,
metira não me importo.
Se ainde fosse tão diferente talvez fosse mais fosco.
Não olho céu ao relento, não vejo o mar.
Se me convenso que existo,sou o sol.
Olhar,sentir, nada passa de um lanche.
Não melembro, naão não. NÃO.
Apesar de o dia raiar, ele não me toca.
Apesar do tempo passar é mentira.
Meus olhos não se molham em vão,
nem os seus me aflingem.
Bobagens,dentro de mim,escuro,o que é?
Meus olhos,teimam, você.
O que está aqui?
Ainda sou cego.
Entre você e eu, por que deu errado?
Deu errado?
Foram se idèas, viveram pleunasmos?
Então se arrepende?
Quando acorda você sente.
Então vá.
VAá.
Já entreguei regras, agora só me importa o uivo.
Naomi, juro que choro por ti.
Quando chamavas eu senti, eu chorei.
Não me aguento perdão, as flores não tem frutos.
Gira por mim, nos meus últimos dias.
NÃo divida sujeito do predicado,
não divida tu de teus sonhos, não esqueça do peso.
Eu sei que sente.
Lembro que a chuva fazia sua mente
enquanto eu indiferente
era cercado.
Você me atingia com tudo o que te dei,
tudo o que me faltou.
Todo romance.
Por favor não leia o resto.
Por favor não chore,
tuas lagrimas não se equiparam nem ao meu coco
nem ao meu egoísmo, (agora pense)
.
.
.
.
.
.
entre versos, o ar.
O que se passa por dentro não é válido,
ente me pergunte por que?
Sem acento, sem sem, não sou engraçado.
Então huhuhuhuh.
Eu encontrei o pedido para que fizeste minha mente,
em um lugar perfeito para assassinatos,
falarei tudo balbuciando.
Mãos.
Drogas.
Risos.
Sou seus.
Coração.
Me foda.
É bonito.

[..].

Me diga dor,não consigo ver o tempo, as madrugadas.
Alcool.Dói.Sente.Alégra.
O leste ilumina, as horas começam, tão cedo, tão inocente.
E se o céu se partir espero que a alegria seja meu pesar.
Não conto os dias, mas reso ao resto que me siga.
Me baste, estou seco de saudades,se sentir me conte.
Conte todos os seus problemas mas devagar,
não posso distinguir a ironia que mora dentro de você,
teus passos,teus segredos.
Desolado, tu não sabe.
Vamos esquecer.
Vamos morrer, por favor.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Tropece de um jeito mais sagrado,
por favor.
Não caia, minha tosse só piora.

Wrau

Tudo havia sido doloroso,
cada passo marcava um empasse.
O trinco girava e assim girava o mundo.
Nunca entrou sem incendiar,
sem notar o ângulo do seu sorriso.

Gotas de indiferença se escondem,
longe aonde o céu não poderá ver.
Independência para o arrependimento
triste névoa voa sem querer.

Tempo casual de mais para lembrar,
tempo corriqueiro de mais para castigar,
letras antigas de mais para explicar.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Vivo

Enquanto pisar for sua alegria,
alegórico serão seu passos.
Enquanto ele tudo preferia
a seu pulso frio.

Escasso,peito salgado.
O relógio levou a areia
antes do amanhecer.

Mares e dor escondem seu rosto,
exposto a demência matinal,
vívido devido delírio cotidiano.

Doce,doce,doce

Não me lembro direito de quem eu sou,
a última imagem que avoa meus fios de idéias
foi de um dia.
A brisa era calma, as casas estavam no lugar de costume,
por entre a grama seca alguns fiapos verdes já eram de se avistar.
Enquanto todos rezavam sem olhar o céu me ajoelhei.
Tudo estava congelado, bocas abertas e olhos fortes.
Se pelo menos uma alma pudesse contar esta história,
porém só as nuvens estavam olhando com calma naquele dia,
Elas estavam assustadas. Choraram.
O chão se perdeu de meus joelhos.
Calma e quente a brisa mudou de sentido,
calmo e quente procurei o sol.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Fantasma

Lindo, sei que espera por mim.
Por cima de todas as nuvens,
entre nós dois.
Posso ficar dentro de você
fanasma.
Dentro de você meu o meio de suas espinhas,
então jogue fora a água benta, você é leve
te carrego para sempre enquanto você reza.

Dia 26

Não é dia 36, concerteza não esqueço ou deixo de pensar.
Felicidade emerge pois finalmente consegui tirar esse espaço grande entre as linhas.

Então até brilhar, avante, avante, conte uma história. Ou talvez duas, quem quer durmir cedo? Algo para fazer? Não obrigado, pensar já me ocupa mais de 2horas do dia, pois é logo logo começo a ganhar décimo terceiro.




Noite seca, meu nariz sangrou de novo. Desci de minha cama para jantar na mesa que ficava ao lado da esteira de arroz. Engatinhei para variar um pouco e treinar o lado esquerdo da minha mente. Bá que noite mal acordada. Preparei um prato repleto de proteínas puras como a televisão, dentro do meu quarto repleto. Os desenhos que ela havia feito antes de partir ainda decoravam as paredes dos meus sonhos, aquelas pinturas à dedo,graça,graça, muita graça. A comida desceu pela minha traquéia (que seja) e aquela dose penetrou na minhas idéias enquanto a prata da colher refletia aquele grito. Eu vi o rosto, vi os olhos, terror. Direto, aquilo não teve babaquice nenhuma, nada de enrolação. Fiquei pequeno, não podia me ver, era tudo tão grande. Em pequena escala pude ver todos os sonhos, todos de todos. Corações não tinham mais chaves, alguns eram suaves e belos, outros densos e tristes e deslocados. Um se sobressaiu e dentro dele brilhei. Lá se foi meu nome.

Dentro dele.

Então não me deixe em paz, pois não quero que o gosto de sua parte de dentro deixe de deliciar minha boca. Através que seja, não vou refratar quando o tempo passar e depois que a neve derreter aparecerá o feno dourado. Saudades da infância quando meus pés eram peludos de andar na terra. Sentia Deus penetrando entre meus dedos naquela grama cheia de orvalho. Céus, por que todos se perguntam o que é importante se o comum e mais sagrado brilha em cima de nossas cabeças todas as noites? Por favor me culpem que transformarei em bolhas os seus problemas e eles vão estourar para fora de seus peitos (conheci todos os inimigos). A primeira coisa que vou fazer no inverno vai ser desenterrar o pé de amora e raspar todos seus pelos enquanto é comum colher o dia. Do meu lado, sendo meu inimigo, meu amor, diga o que quiser pois pago pelo seu pulso fosco, por você. Enquanto você estava durmindo eu estava sonhando, então não vou esconder os fógos que saem dos meus olhos enquando estou recuso no meu bosque negro sem pontos sem movimentos e mesmo assim todos lindos te olhando como gotas em santas e verdes folhas. E calma, eu seguro todos os milagres pra mim.

domingo, 19 de abril de 2009

Que o vento te provoque

A chuva nos atingia como milhões de páginas,


olá

Porque foi um dia e não deu tempo,

não concerteza não, não é possivel desabafar em algumas páginas.

Mas o ar está rarefeito e é preciso retocar alguns passos,

mesmo que seja seu caminhar de vestido

doce,leve,calmo e adjetivo.


Em grades de harmonia eu não finjo,

se a aparência é dor, meros gritos não vão emergir em alegria.

Então que o vento liberte a areia e deixe o tempo provar seu equilíbrio,

arranque as roupas de areia, esfolie a pele e seque a gota que meu punho

não absorveu.


Caramba me levo tão a sério que acho que realmente posso acender o dia.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

reticências

Um fio de aflições,

canções cárceres que sejam.

Afinal ninguém nasce com cadastro.

Castos seguiremos atrás do roxinhol,

em seu castanho de outono

e no seu rabo, meu carmesim de inverno.

Muscicapideos para o dicionário

sábado, 11 de abril de 2009

Palavras e palavras, impressão minha,

ia escrever algo.

Como será que tira esse espaço grande entre as linhas?

Mais uma frase cheia de esperança de que eu um dia ache.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Desperdicio

Hoje foi tão quente quanto ontem.

As nuvens passaram o dia brincando pelo céu.

Eu às disperdicei com minha pretensão.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Fim

Calvinista obcecado talvez, mas nunca um ponto

Afinal pontos só servem para

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Olhares

À tempos sabia onde guardava meu olhar,

olhar que temia o exílio, a solidão.

Nas horas que passam sei dizer, meu olhar havia partido assustado,

distante dos outros parece que eu o havia deixado.

Ele estava perdido até o momento em que te encontrei.

Em seu olhar apaixonado, meu olhar encontrei.

Esse negócio de querer ir além vai acabar nos afundando.

Era isso?