quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Quem dorme é o acaso
  pelo acaso de estar aqui
caso de furor querente por vir
 quente
Carência, ser ciente
 ciência da troca,
da amora caída ao pé do porco
 da abelha vencida pela maçã do rosto
Tanta fome
   tanta boca

Meia noite
  moedas rodopiam
meio eu
  meio mesmo

Travessias cruzam distâncias
Nas distâncias que se prometem
  travessias,

usura, Messias,
  usura é travessura
é sorrir por entre longe
  é morder o canto da boca alheia
é ter fome dos píos
  que se encantam

depois pisar
 o travessão que separa
  o riso da piada paga
do entretorto trovador, raga
 s
   o
  rasga

chama

  chama oxigênio
pois bailam pirilampos
no fugir do calor ardente
  ao dente
a pasta inconsequente
  padroniza vértices indecentes

re.fere-se
 minha fome
não volupida.

Chama

não 'á nome
 não há
mim.

xama,
 xama por x ou por y
açoites da noite
 for pedra forçou te
caminhando léguas
 por um café sonambulo
risco asco xisto Vando
 brega é quando
pisando direito soo voo
 tango
a par de mim
  solista
o solo solipsista do ao quer
de mim não der
  hoje é dezembro
sem feira, as igrejas seguem
  no mesmo lugar

e aí, acho que vou te ligar...
Alguém entra,
 parece.
   Veste 'l'go
veste ido.

Alguém entra

mas indo aonde?

Entrar
Revestir vis cores.
 Serviu
   ou sei lá, caiu
Viu
ores pra onde não se vil

 ei
 diacrônico parece que antes
  Hôje tinha acento
sentado
   opassa
         asa que me aça
atrito que bem que nem me dito

   c-eu
     diz que benquisto
salvo quando me ar
-dito,