terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nunca direi decisão.

Só me lembro do cheiro da terra
no dia em que choveu para fluírem os caminhos;
à aurora boreal.

O peito que desbastava
para conter o coração
que deslocava protuberantemente
as gotas do suor mais maravilhoso e frio.
Gélido. Neve inesperada.

A mente pulsa quando explodem os sentidos
mas longe de tudo virá a rebelião jubilosa
contagiada por coragem para habitar
a fonte inabitada.

Com o vermelho aflito em todos estados físicos
me condecoro com a medalha da ilusão esperançosa.
Me decoro com a farda de um andarilho
que achou o mar.

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