Tenho bebido sua vida
como vinho.
Como vinho
não tenho como reprovar.
Como vinho,
quando acordo no meio da noite,
tenho a necessidade de sentir
todo seu exemplar lábio grosso
envolvente.
Droga,
isso sim.
A cada gole vou esquecendo
do motivo que me fez começar a carraspana.
Cada vez mais, vou me envolvendo em um olhar
penetrante no âmago do imediatismo.
Circundado por tanto,
todo tempo amórfico,
levito e danço sobre o toca discos
que deixa escapar
a última sinfonia
gregoriana que me prende
e não deixará a reforma aceita.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário