terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Nuvens do homem.

Em um silêncio de haicai
o vento ressoa seu mantra
Eterno.
O vento sempre trouxe chuva
e em epifania
metáforas melhores.
Sagrados traços que não vemos,
levantem se atenciosos.

No topo do Paraná
o panorama é claro
e cheira a liberdade.
Sentidos mentirosos,
com tão pouca distância
a chuva jamais lavará minha mente.
Certo como o sábio,
foi proferido o ditado
onde o contato
é a certeza do apático.

A metamorfose
vem escondendo o luar.
Como naquela noite em que amei,
as nuvens se sobrepõe
sem sentido.
Toda profundidade
descobrindo
e preparando se para chocar
finalizando em gotas.

O volume de uma gota é fixo;
23 gramas, o lendário pesar.

Na justiça do Ideal
o céu trava suas batalhas luminosas.
Esperança de bilhões,
bilhões de vezes idealizado o Futuro.
Todos esquecem,
as nuvens se encantam
para chover
as gotas da mentira.

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