domingo, 17 de maio de 2009

Sede

-Eu preciso de mais carinho!
O bar era sujo,vázio, eramos nós dois e o barman. Este estava ocupado polindo os copos com seu cuspe e um trapo meio acinzentado. Não estávamos consumindo nada, apenas um os olhos do outro. Caramba eu precisava de um drinque.
-Desculpa gostosa, achei que te dava mais que o nesessário. Você tem um troco aí?
Sua cara se esculpiu bem rápido de triste e pedinte para algo entre "me dê uma arma" e decepcionante. Nunca entendi. Mulheres te desprezam mais quando você precisa delas.
-Você é um grande filho da puta. Poderia ao menos dar valor a essa conversa.
-Bom eu estou dando, mas meu estado de espirito não ajuda, preciso de um trago!
Nunca fui de me controlar quando o dia caí e meus olhos não estão vermelhos. Ela era um bom partido, esperta, tinha olhos de bebê, gostava dos meus problemas com o mundo, falava que eu não fazia parte da montanha de merda em que todos os homens se incluem e acima de tudo tinha uma puta disposição na cama. Ela concerteza me fazia perder peso.
Levantou. Com o rabo para cima e sua coluna inlcinada me deu o gosto de cinco dedos bem espaçados entre sí. Saiu. Gritei para ela me deixar pelo menos algumas moedas mas ela não ouviu, fingiu bem. Olhei para o barman, maltido travou seus olhos na bunda dela. Que venha a ser problema dele. O dia passava e viria a ser pior do que eu poderia imaginar. Agora sim um motivo, eu precisava mesmo de um drinque.

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