Vi cães enxarcados
se enforcando
com minhas roupas
em uma praça famosa
cheia de sonhos
construídos de areia.
Eles gostariam
de partir,
partilharam a morte
como caridade.
Sem ar,
atordoei.
Jamais se deve confiar
em um espelho translúcido
quando transcende de mim
o magnetismo
que faz continuar.
O chão era sangue
e afundar
pareceu apenas seguir
alguma teoria de Hilbert.
É tudo tão certo,
essa não é minha vida
e minto se disser
que aqueles cães
escolheram morrer.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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