segunda-feira, 20 de abril de 2009

Dia 26

Não é dia 36, concerteza não esqueço ou deixo de pensar.
Felicidade emerge pois finalmente consegui tirar esse espaço grande entre as linhas.

Então até brilhar, avante, avante, conte uma história. Ou talvez duas, quem quer durmir cedo? Algo para fazer? Não obrigado, pensar já me ocupa mais de 2horas do dia, pois é logo logo começo a ganhar décimo terceiro.




Noite seca, meu nariz sangrou de novo. Desci de minha cama para jantar na mesa que ficava ao lado da esteira de arroz. Engatinhei para variar um pouco e treinar o lado esquerdo da minha mente. Bá que noite mal acordada. Preparei um prato repleto de proteínas puras como a televisão, dentro do meu quarto repleto. Os desenhos que ela havia feito antes de partir ainda decoravam as paredes dos meus sonhos, aquelas pinturas à dedo,graça,graça, muita graça. A comida desceu pela minha traquéia (que seja) e aquela dose penetrou na minhas idéias enquanto a prata da colher refletia aquele grito. Eu vi o rosto, vi os olhos, terror. Direto, aquilo não teve babaquice nenhuma, nada de enrolação. Fiquei pequeno, não podia me ver, era tudo tão grande. Em pequena escala pude ver todos os sonhos, todos de todos. Corações não tinham mais chaves, alguns eram suaves e belos, outros densos e tristes e deslocados. Um se sobressaiu e dentro dele brilhei. Lá se foi meu nome.

Dentro dele.

Então não me deixe em paz, pois não quero que o gosto de sua parte de dentro deixe de deliciar minha boca. Através que seja, não vou refratar quando o tempo passar e depois que a neve derreter aparecerá o feno dourado. Saudades da infância quando meus pés eram peludos de andar na terra. Sentia Deus penetrando entre meus dedos naquela grama cheia de orvalho. Céus, por que todos se perguntam o que é importante se o comum e mais sagrado brilha em cima de nossas cabeças todas as noites? Por favor me culpem que transformarei em bolhas os seus problemas e eles vão estourar para fora de seus peitos (conheci todos os inimigos). A primeira coisa que vou fazer no inverno vai ser desenterrar o pé de amora e raspar todos seus pelos enquanto é comum colher o dia. Do meu lado, sendo meu inimigo, meu amor, diga o que quiser pois pago pelo seu pulso fosco, por você. Enquanto você estava durmindo eu estava sonhando, então não vou esconder os fógos que saem dos meus olhos enquando estou recuso no meu bosque negro sem pontos sem movimentos e mesmo assim todos lindos te olhando como gotas em santas e verdes folhas. E calma, eu seguro todos os milagres pra mim.

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