segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Diávago

me insistindo em esbarrar
- é a obrigação
não que queira,
mas queira ou por deva's,
deveria de uma vez, simplesmente,
comprar as frutas -
tropeço,
melhor checar em volta.
devaneio meu, não visto em outros,
relaxo esse egoísmo,
só, me pertencendo não frustro.
melhor quando perco o tempo,
sem que vissem.
mas é realmente desordem,
não que exija ou imponham ou aceite,
talvez aceitem,
mas exatamente por constatarem,
talvez não seja tão caótico.
mesmo quando -
melhor focar, não reincidir descuido
ou só descuidar, não sendo singular
haverá algum problema.
mesmo sendo,
não imagino que imaginem,
exceto o raso,
sou responsável por reduzir?
sempre há algum retrato
- uma poça -
de, aqueles nas salas de jantares,
as mais frias azulejadas e
os jardins de inverno,
que descuido, mas cadê as lixeiras?
logo só chão
também, duzentos, devem cer sem
ou mais, mas não devia passar disso,
é uma quadra só ou apenas?
já foram tantas, talvez menos lua.
muriel, que nome, tem duas ou três,
nunca devem ter carregado, como encaram.
podiam tão bem estar juntas,
mas falta o mesmo passo,
talvez deitadas
aposto que se chutam, não
são compaixosas, compaixosas?
por onde ando, parece que se foi um verso
ou qualquer coisa - quanta gente bebendo nos cafés.
também sempre volta, furtivas, não sei se chutariam,
eu chutaria, esbarrando e tropeçando.
que mania, afinal
me falta um passo,
não paro.

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