sexta-feira, 7 de março de 2014

Se pára, não volta

Lugar comum,
histórias-ventres em páreos,
chega de ontem pra tanto tanto,?
é palimpsesto,
é estelionato em versos terceirizados
que colho em epitáfios,
me cala-bala-sinto.
Pára.
O trilho de nosso devaneio, o acordar em primeiro terço na cidade das trilhas tortas,
em recantos cabisbaixos, cruzando escadas de séquito ressecados - em frente -
do concreto que alcança e chama, chama da memória, do olhar inclinado,
do cabelo-palha-apagado, do triste zelo pelo cigarro ao fim de um sorrir ou outro.
Não.
Os olhos regurgitados,
seu estômago despovoador,
maldito,malvisto,
meu entre-roçar, eu sem subir as escadas,
afirmando o triste ardor áspero de lençóis em meia lua
ao que o belo vai                          prolongando desencontro
cala frio, é céu cinza ou fevereiro, é carnaval.
Se,
um levantar antes do zerar-relógio, convulsionando câimbras, enquanto pelo leve toque
um afastar me delonga em cem momentos passados, suas unhas róseo-nicotinadas - meu opróbio em reparar -
florescendo palha-franja-capilar na delicadeza do suspirado suicídio, em quê,
onírico à fora, teu adjetivo é meu verbo, em gravura na folha branca.
Volta
dia seis
tietê, sé, calor, cerveja comonós passada
o choro angular, sorriso sem mim,
olhar castanho em outro cano quente,
volta - repara - recosta - escondo
meu sentar no lugar comum,
da sua volta, emfim.

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