sábado, 19 de dezembro de 2015

à quem descida

criando diagramas daquela uma
- um único, unívoco, vocálico canto
  na noite que coice ao açoite
  reparando no destemido tímido sítio
  que pára, logos, pára volta
  cai, derruba, chama ao lado
  me pedindo futuro, já!
ouça, você
tempo, repára bem nos muros
sumos (des)futuros do que tira
tudo tido, tendo, tens,
já. não cala.
- cores
  pintam
  murros que sussuros
  trazem sempre de volta
a volta - tempo - morto pré nascido
  mas vivente, diferente, contado, contente.
  chama, não cansa e oxigena
  a chama que quero, não vai.
  es vai, voa pedante-pedindo
  meu todo eu que ja ido
  só tem por ti vem vindo
  e n'água acaba atrito
  desse tempo que não pára
vem, não pára.



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