domingo, 8 de junho de 2014

Ilibado

desatino camabaixo, feto solto nesse acordar-de se como
   segunda-feira           desalento tropeçado
ao céu sem compassos,  não vem passo
 sapato contornado em furinhos áridos
do tricô sem carinho, partindo em pedido
 deixando conforto, dizendo com sorte
                lá fora               quebra
ventre
           rompido e primário
é nudez e erro,oscila em predestino de
dor em aço, cadafalso cadapasso
perde a partida, personagem do absurdo
 mudo                                     contestando
mas cedendo      aquele vazio último
o cigarro pago desejado
uma memória de ante, ontem, hoje - não se sabe
se cada árvore é outra, é cama, é minha
de quem passa, só repara   desvio
um corpo a mais, massa, é novo aço
assando o sol sobressai e olho baixo
rebaixa meu passo outro, inseguro
cetro que perfura afirmando
continuar ceder
o anseio de dúvida de prazer
        de agora que
passou
encaminho e dedico um choque
parado ou recostado, acatado
 só         se pensa    repassa
      mantém o silêncio
é tua, segura, garantia de si ser
mas manifesta, não há dó
  nó no intuito, puro e intocado
     esse verdadeiro e continua
mentiras e epopeias confusas sendo
significantes rotacionais espirais nó vazio
           atordoa que já esqueceu
se fora, fora, dentro, onde houve nascimento
fecundado, agora desnutrido-não embrionário
      ou só partido
enquanto movimento, justifica quão preso o contínuo
casamento no eterno, realmente             o passo
aceita, querer-intuitivo de atrapalha, espalha
em-travestindo cemitério afundo
 fundindo ao mundo
 confuso pelo exceto
      se catatônico ou recesso
continua, dúbio, balio de onde
nunca aconteceu.

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