sexta-feira, 16 de maio de 2014

O fumo, parapeito.

E o de encontro com
- lançou em queda  -
passo, pisca, choca,
maciça madeira espreteada
e o som gélido da caixinha
,entre cinzas,
de tabaco enferrujada,
presente de natal
de tantos anos, quando
sustentava - duas as faces
- conversas impessoais -
nos olhares
- estéreis de autonomias -
o esgotamento da instância sentimental
"me-fazer-sorrir"
em confluência, arborizando
à janela serrada
pelo nu - raspo, aço
eu-insensato / você-singela
detinhos pont\udos amarelomar
cobiçando o pólen
em nossa peleprimavera
- tardia - momentum, ergo sum
eternoemdestoando
destronando     a
força, enrijece, treme, afrouxa
músculos convulsivos atordoados
na crença na fé
que têm em algo - em nós
conjunção do todo-sentido que
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
pontos de efusão em toque
com o braço desleixado
ao lado, frio, maço      -            cama
de madeira espreteada
as cinzas nos dedos, áspero
  olhar
abandona
que afundoimundo,
nos deixa, e us óv oc ê s ó
apartado sem despedida
o sólido ser-só-si sem repartir
insistindo em nossa alcova
a cada lado, parede, desconfiado
conflito de mim a ti reflexivo
e o verso de mesmo significado
pontual mecânico esperado
na sujeira que nos divide
da cálida caixinha
que ainda cai,
pretendendo choque,
pretendendo som,
pra nunca,
nunca              -
         parapeito.

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