insinua
e olho inutilmente
unificando relances
reparando, solvendo um instante
que não cabe.
e desfaz
em brisa cálida inspirada,
de repente é
de tudo um pouco, abarrotado
o 'pensa só' se torna tudo,
de cogito e constato em consumo,
só modular-argila
eu aperto aqui e logo ali
disforma deforma que preocupa
e o branco enfrento
num silenciar
minto, é vingança,
boto tinta,
com palavras, não-conceitos.
construo contexto
com texto, preto, turvo, turva, vá
que não espero
é defeito e não me recorda,
mas coça,
vai pra outro, deixa lá que
segura ou solta, é pensa só que tanto faz
eu seguro firme e vejo
- só -
mas volta
feito eco, distinto e claro só tão longe
e t(r)emo linha à linha
em falta, cada uma, mais e mais
distância
e solta como quem não quer
em suspiro choroso
escondo
me
escondo
me
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