hoje não poli as
estrelas
para que no céu
novamente brilhasse
,como em mim apavora,
a turquesa imensidão
do calado pensamento.
deixei aos pombos
toda certeza
que outrora acompanhou
em vasta fúria
o todo,
pintor do olhar cruzado,
de sem-saberes.
o hoje é azul,
é mestiço e farrapo,
resplandece
as humildes partículas
que sinceramente
mancham
a luminosidade do
infinito
em que me vou.
não digo Adeus ao
mundo,
que me troca em
desvios,
pois em rodopio
pia a gralha
enraizando a matéria em
mim.
voa pesada,
insiste em resgatar
o acontece
enquanto sopra,
sopra cansado,
o vento bardo
em oposição.
novamente
sonho com o céu,
um olhar de areia,
buscando achar
minha distância
em mim,
de mim.
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