Sim-vida, não-vida, haja-vida -
Vibre vermelho marcado,
Contraste amarelo, espumem,
onde todos cotovelos,
gigantes de ouro,
ecoam com seus calos duradouros
do eterno cansaço da busca pela permanência
em muquifos, bordellos, arantes e aviários
estruturais gospels às banquetas desenfreadas
atingindo todos os joelhos cansados de simbolismo
querem sim, sim, siiiiiiim, S-I-M
nunca mais que dúvida quis
de hiperbólico
bastou sofrer.
ah meus anjos caídos nesta terra úmida,
quem são vocês se não meu próprio reencontro,
que somos nós, não, a égide do caos,
efigênio, eficaz, eferimento, deferimento
do dentro ao caco enquanto Descartes caiu no esquecimento
e eu cantei
oh cantei, sambas, sem Bach
num ritmo em que sonhava sem deitar
em dores e perseguições por arguições de desapontamentos
e eles todos caíam,
caíam,
para sempre, furo do céu, é cu é pó é pênis
é perseguir o universo no verso
de um anverso versátil em pleno silêncio da folha
(branco)
me preenchendo enquanto enche o na da
e todas as máquinas, máquinas do destino seco
pálido, branco, magro, entristecido do passado
sessenta maços de cigarros
fluentes delinquentes na língua dos dê-repentes
perdidos e partidos nos ladrilhos de sucrilhos
e tigres e hipopótamos caindo por borboletas
enquanto os olhos de BUD Ah escorrem
nas vitrines no centro cú ultra real
em dominós os velhos guarda-pós
com suas moedas caridosas na aposta da esperança
e flui, flui, flui para todo sempre enquanto para-flui
tu há de ser sentimento ou lamento
na correnteza dessa certeza
que é de(s)cantar.
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