Vão em frente com a demonstração
do que algum dia, de certa forma,
acontecerá àquelas ações
um tanto quanto densas
para a sociedade.
Soprem os pulmões apodrecidos de todos os fetos anencefálicos
sobreviventes da recessão sentimental
que assola o ocidente e se espalha
por através dos oceanos.
Explodam palmas,
ecoem uivos,
abafem lamentos,
solidariedade e esperança
florescentes e vigorantes
apenas
na subconsciência de nossa impotência.
Continuem os estímulos
à objetividade degradê
que exclui as lentes cinzentas
enriquecedoras do ser-agora
enquanto reis e rainhas,
certo e errado,
ordenam o regimento condenatório
da desolação.
Tanto sejam
para que silenciem a minoritária sinceridade
que assume a própria podridão
e solitariamente
nasce,
cresce e morre
em anonimato.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
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