A escuridão cai
na estrada de meus olhos
que escorre em ínfimas e eternas
janelas deslocadas
de centros harmonicamente límpidos
à abstrações oníricas em transes
surreais que arrebatam minhas lágrimas
antes mesmo da solubilidade reverberante
de suas palavras, como o ar,
salvar minha vida.
O que deveríamos fazer
quando a impermanência,
mentalmente,
é taxada de fodida
e a nudez de nossas esperanças
trava uma guerra com a prepotente e pretensiosa impotência?
O vento ébrio no breu silencioso
despencando toneladas como facas
enquanto o cosmos impõe o necessário
arremessando sol ao leste e minha face
ao chão.
Céus,
um último suspiro compressado
e o amanhã passou.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
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