Para sempre valerá
o veneno
da duplicidade
da intensão.
Construindo
a absência dia após dia
até o dízimo.
Quem mudará
antes de corroerem-se
as estatuas sagradas
de Aleijadinho.
Uma manhã
manchada por
talvez ações matutinas
ou noturnas
pré despertar.
Quem dirá alô
com amor ao mundo
se nem religião se presa.
Se com pressa a saudade
abala até a razão
seca e intrínseca
nos olhos erradios
cruzando as maçãs do rosto tolerado.
E um pouco de carvão
engasgado e fraco em ligações sigma,
simples vacilos
entre os espasmos,
queimando por entre arrependimento
e luxúria imperceptível
para desatentos.
Cada palavra colocada
em intensão direcionada
sem prever os resultados da percepção
mais superficial que seja.
Quebrados,
os cacos penetram em letras
rabiscadas sem o mínimo
de precaução.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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