terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Meu Estado Imperial

No dia 7
de algum mês de 1893
em um balanço invejável
um velho político
percorreu os becos ávidos
de uma cidade comum.
Em seu discurso inacabável
proferiu frases
que tingiram todos os anos
seguintes.

Suas ideia inovadoras
sobre a pictografia nas moedas
e a valorização de Deus
impressa em dinheiro
jamais serão esquecidas
e hoje são expressas
por construções napoleônicas
nos quatro cardeais do mundo.

Estas histórias contadas
por papéis impressos
independentemente das economias
secretas do estado
têm condecorado o mundo
com um imperialismo
único
e somente substancializado
por atos colossais
tal qual
a separação do mundo
em sua independência para com
a camada que o sufoca
calada e translucida.

E aqueles tolos
inconscientemente iluminados
com estas ideias brilhantes
proclamam seus ideais confusos
em paradas proliferas
para salvar animais extintos
de animais que entram em extinção
nas partes gloriosas do planeta
aonde a fome é um costume
e os budistas rezam fartos
em haréns recheados
de odaliscas.

Protestantes malignos,
reconheçam,
estão absortos nos próprios complexos
e não precisamos disso
e sim mais uma nota
dizendo que "Em Deus Acreditamos."

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