Da minha face canhota
brota a chuva.
Se faz leve, mas densa.
Surgem também peixes correntes
que tentam, passivelmente, subir
Deixe pois a doca enclausurada.
Siga insuficiente, o tudo.
Desejos mortos
deixam seu único sentimento
terreno.
Dos lados esquerdos,
à chuva.
Leve prece concentrada
dentre os peixes correntes;
eles não sabem, sonham!
Finja que nunca teve neuroses
e dance no estupro.
Descreva as vozes,
se enforque no palanque do banheiro eterno;
Gerações fracassadas de hipsters modernos.
As carpas contra correntes
sobem a cachoeira involuntária
e o que resta é o fluxo
perfeito e perpétuo dos círculos
de reincarnação.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Participação profissa; Ivan
ResponderExcluir