Do lado oriental,
da bomba carmesim,
dorme o tigre
sobre a neve.
Paciente,
ele medita
enquanto é acariciado
pelos flocos alvos
da redenção.
No alto da montanha
sonha uma casa estafa.
Eleva por paciência
uma moradia cautelosa.
Pelo caminho sagrado dos bambus
o vento guia a arte da essência.
Flexível.
Do alto do céu
vejo as grilhas perpétuas
da lúcida distância.
Em repetições oníricas,
o padrão parece assassinar
o voo de Garuda.
Entre perfeição e torpor
o céu beija os ideais da minha cama.
E a circularidade ora por mim
em rodas por todo mundo.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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