quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Balada do grande nada - Perfeito

São sempre
simples plasmas de desejo
infortúnio.

Graciosa,
é a morte
perto da real vontade.

Indispostos pés
se depõe dentre dedos
que jamais realmente ousaram
castigar
os indefesos pressupostos
que nunca desejaram mal.

Sonhar o mundo perfeito
é crescer sem amanhecer.
O infinito indisposto,
o recalculo
impreciso.

Um dia posterior.
Todo mudado,
como se todas partes caíssem
antes ou depois.
Eu poderia ser completo
na manhã seguinte,
somente aonde não lembrasse.

As catedrais com seus dom's
matando cada metro sagrado.
Sufocado, o cristo não pode rezar.
Cada tempo breve é seu cavalo encapado.
Continue tratando seu nome.

Um breve
sorriso,
tentativa.

Situações são o desastre,
mas quem vê?
Possibilidade?
No morro infernal
em um giro espiral
sem capacidade de parar,
pois que vai negar?

Andando
rejeitando
e sempre esperando.
Mais um estereotipo meu.
Que surpresa morta.
Dentro de você ou em mim.

Dentro
ou fora
todos esperam
um tipo de desejo
que desbotou no coração.
Chamando como o diabo.
Não acordarei cedo,
não sei se há necessidade.
Erro é o que aconteceu antes.

O nome no meu sofá
é o sonho que todos
contam sem saber
diferenciar dentre delitos.
Nem dentre o inferno estrangeiro
todos entendem o sentar.
Latas,garrafas,
parecem lama com todos passando.

Pisando sobre o orgulho,
chamo todos que ousaram saber.
Troco um pouco de fumo
por sabedoria momentânea.
Vinho, tempo.
Perfeito é o que sobrou.
Então me siga até a perfeita
licença da felicidade.

Derreta o último cérebro,
só assim falará
como o aceno perfeito
de um Olá.

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